domingo, 31 de agosto de 2008

Filosofia de botequim II...


Eu prefiro ir pro inferno porque lá é open bar. O único problema vai ser arrumar gelo...
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Pimenta no refresco alheio? Quem mandou não ler o cardápio.
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A grama do vizinho é sempre mais verde. A bosta deve ser melhor.
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Duas loiras:
Mais vale um feio na mão do que dois bonitos se beijando.
Quem dá aos pobres paga o motel.
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Pão de pobre não tem manteiga.
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Onde há fumaça, tem algum corno fumando.
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Quem ri por último não entendeu a piada.

sábado, 30 de agosto de 2008

Je me dechire. I'm in peaces. Io sono a porzione...


I've lost my soul
I've lost my heart
I've lost myself.
Maybe I don't have strong mindedness
to take over then again.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"Socorro eu não estou ouvindo nada"...

(Arnaldo Antunes).

Respondendo às solicitações de milhares de assíduos leitores do blog de todo Brasil e América-Escandinávia-África-Euro-Ásia-Oceania... : pra deixar um comentário aqui, manifestar-se contra, a favor ou muito pelo contrário, elogiar, avacalhar (pegue leve...), complementar (adoro esse), corrigir, sugerir, solicitar quelque chose comme ça... é só clicar sobre o link comentários (ao final de cada post) e usar a senha do google (a mesma que do orkut e gmail). A publicação só sai depois mesmo. Meu terapeuta vai atribuir ao trabalho dele os progressos com minha auto-estima.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Idéias furtadas...


Filosofia de botequim:

Copiar idéias não é crime. Da próxima vez, registre antes de abrir a boca.
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A ética de Maquiavel reza que "os fins justificam os meios".
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Fale sempre a verdade. M
esmo que seja só por vingança.
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Dois phodidos não dão uma meia phoda.
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O melhor da festa é esperar por ela. Quem espera chega cansado à festa.
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Se não aprender a nadar não vai morrer na praia. Vai morrer afogado.
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Cada um com seus problemas.
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"On y va suivant l'avant parce que derrière les gens son a venir!"

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Olhar pros lados...


6h30 da manhã. Sempre vejo esse pai levando seu filho pra creche. De cadeira de rodas. Vejo-o sempre atravessando o semáforo da avenida que sai do meu bairro. Hoje, atrasei um pouco. Ele já estava subindo a ladeira. É uma subida e tanto. Tem forças nos braços. Vão ele e a criança. Ela, no colo. Não parece fazer esforço. Parece exercitar-se com prazer. Mas a subida é realmente íngreme. Um pouco mais atrás, um adolescente. Boné, foninho no ouvido, uniforme escolar, andar malevolente desengonçado. Masca um chiclet. Cara de muito levado. Ultrapassando pela esquerda, perguntou ao cadeirante se queria um empurrãozinho. Oferta aceita, terminaram a ladeira juntos. Pensei cá comigo: que bom que as pessoas ainda se importam.

domingo, 24 de agosto de 2008

Curtinha...


Essa semana tem Festival de Curtas em SP. Minha amiga Lizandra tá na equipe organizadora. Quem topa?
Cinemas: Cinemateca Brasileira. CineSesc. Unibanco Arteplex. Espaço Unibanco. Espaço Unibanco Bourbon. Centro Cultural São Paulo. Cinusp. Cine Olido. Centro Cultural da Juventude. Faap.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Reading a lot...


Consegui ir a XX Bienal do Livro de SP na 3ªF à tarde. Diferente de outras vezes, não precisei fugir de cotoveladas para ver e comprar (não pense que será assim no final de semana). No entanto, penso em voltar, pois não conseguimos ver nem a metade dos estandes apresentados no Anhembi, que estão imensos e variados. Tem de tudo e com os mais diversos preços. Professor e menores de 12 anos têm entrada liberada mediante comprovação e com a entrada inteira (R$10,oo) ou mesmo a meia de estudante ou idoso (R$5,oo) recebemos um vale compras no mesmo valor. Podem ser usados como desconto nas compras em que representem no mínimo 10% do valor total. Mas nem todos aceitam o tal do ticket. Morri com três deles aqui... Há descontos interessantes sendo professor, mas em todas as Editoras recebi de cara 30% nos preços de capa. Na Editora 34, na abordagem me ofereceram 40% de desconto como professora, mas na hora de fechar a venda, foram só os 30 de praxe pois não levei nenhuma identificação... Claro que não contestei, mas considerei indelicadeza não confiarem na minha palavra... Também achei contraproducente não levarem o mais importante lançamento do ano para o evento: Irmãos Karamazov do Dostoiévski que só sairá em Outubro!?! Fiquei na vontade... Além disso, muitas atividades culturais paralelas com alguns temas interessantes em Educação. Não participei mas também fiquei na vontade. Terei que voltar mesmo, mas acho que o cartão de crédito ficará em casa pois já fiz a feira literalmente... uhm..pensando bem...
Ah! Tem ônibus "di gratis" saindo do Terminal Tietê pra lá. Só não consegui descobrir a perodicidade...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A pedidos: aniversário do Marcola...

E nem precisava pedir. O título do blog ia ser esse mesmo. Mas também podia ser Ubatuba III, a saga continua! E o blog tá virando registro oficial de nossas aventuras (o que eu estou adorando!). Dessa vez, começamos a comemoração com comida japonesa antes da estrada. Vou pular a parte do enjôo, porque já tá todo mundo enjoado desta história... Pit stop no posto pra encontrar outros amigos que foram com a gente desta vez. E pé na estrada! Com promessa de 30°C da meteorologia, teve mais gente que de costume pelo caminho. Mas chegamos felizes e acordados ao Morro do Félix pra comemorar mais um aniversário do meu maninho querido. Estivemos num lugar maravilhoso que ainda não mencionei aqui: a praia e a Ilha do Prumirim (brincadeirinha)! Com o sol a pino, deu pra melhorar a cor branco laboratório, entrar no mar com uma água já quase morninha e ler com os pés na areia. No restaurante da Pinciguaba, conversamos com o Seu Ademar. O Chef. Ele mesmo pegou a lula que fez pra gente à dorê (de novo?!?) e mostrou o anzol que usa pra fazer isso. Contou que quatro gerações da sua família nasceram ali. Na baixa temporada do turismo, cuida pra não pescar onde impede que os peixes possam se reproduzir. No verão, ele e a esposa preparam o que pescou com o capricho que já somos fãs. Da próxima vez, vou visitar a cozinha enquanto ele apronta tudo pra dar uma de "paparazzi" de comida.


Almoço com direito ao pôr do sol mais lindo do ano? Fazer o quê? Tava incluso no pacote, não dava pra declinar. Tá pensando que foi tudo? Não. Na estrada, uma lua linda e imensa comia o céu. Mas cadê a lua cheia??? Era o eclipse lunar. Prometo que dou o telefone da agência que fechou esse pacote pra todo mundo!

O sábado terminou com vinho, pães, torta e bolos da bisa Ruth e vovó Regina... Mais outro sacrifício! No domingo, só uma caminhada pela praia do Félix mesmo. Esse é um canto do mundo onde meu pé pisa firme sem medo de ser feliz. Qualquer reclamação ou sugestão pra melhorar o nível do blog, favor deixar nos comments do post...

domingo, 10 de agosto de 2008

Lev Tolstói...


A Sonata a Kreutzer, Beethoven apresentou em 1803 e a dedicou originalmente a George Bridgetower, um ex-escravo mulato-polonês prodígio ao violino, que de maneira brilhante executou um movimento dificílimo da peça. Beethoven arrebatado, chamou-a de Sonata per un mulaticco lunattico. Após um comentário indelicado do violinista em relação a uma dama amiga de Beethoven encerrado com uma acirrada discussão entre os dois, Beethoven pede de volta a partitura e retira a dedicatória, oferecendo-a a seu amigo Rodolphe Kreutzer, violinista francês que nunca conseguiu executar a peça em público. Tolstói escreveu em 1889, um texto espetacular e atualíssimo inspirado na composição. Como Simone de Beauvoir, discute as relações de poder entre homens e mulheres. Como Baudrillard, fala do corpo e seus significados sociais. Como Freud, argumenta os pulsos que regem a razão. Como Dawkins, mostra o lado bicho do ser humano. Mas faz isso melhor, porque usa de uma estória, de um romance, de um drama pessoal baseado em sua própria história. Isso tinha que virar filme. Já tenho a Sonata pra ouvir enquanto termino a leitura (Lev Tolstói. A Sonata de Kreutzer. 1889. Editora 34. Edição 2007).
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Tem Bienal Internacional do Livro de SP de 14 a 24 de agosto, no Anhembi.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A insustentável leveza do ser...


"Tereza reconheceu o sinal de indetificação de uma irmandade secreta (o livro aberto sobre a mesa) (...) e entrou na sala com o seu bilhete de entrada para o universo de Tomas (o livro Anna Karenina) (...) na véspera ele temera que ela lhe oferecesse toda a sua vida se a convidasse para vir para sua casa em Praga" (A insustentável leveza do Ser. Milan Kundera. Cia das Letras. 1982). Eu só queria ter tido a chance de conhecer seu universo. E quem sabe mostrar o meu. O verdadeiro. O que não deixo ninguém entrar.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Ubatuba II - A Missão...

"Conseguimos vencer a inércia!" Essa foi a frase do final de semana. Sair de SP no início da pauleira do semestre não é fácil. Mas algumas estratégias ajudaram a gente. Caldinho gostoso no pão italiano no Frans Café antes de pegar a estrada, que só foi acontecer depois das 23h, quando a Marginal finalmente alivia o trânsito pesado. Dessa vez fomos todos num carro só. Perdi a prática de ser carona e na serra de Taubaté fiquei verde, azul e branca de tanto enjôo. Ainda tenho que tomar coragem pra dirigir à noite. Lá pelas duas e tanto da madruga estávamos chegando no Félix. Só os grilinhos esperavam a gente. E o cheiro de mato com mar. Não dá pra explicar como é bom. Como faz bem pro coração. Nosso atleta de plantão correu cedo sabe-se lá quantos quilômetros. E nós fomos diretinho pra Ilha do Prumirim. Já fiz a travessia da praia para a ilha nadando com um grupo, são uns 3 km, (preciso repetir essa façanha porque ninguém acredita) mas desta vez pegamos um barquinho na beira da praia que voltou pra buscar a gente no final da tarde. Com direito a areia de conchinhas, partida de futebol de grilos, siri na toca e um cardume de golfinhos saltitantes, mais de 80, desfilando pra gente (a bocó aqui não conseguiu fotografar!). Só porque não tínhamos certeza se tinha sido realmente bom, voltamos ao restaurante na praia da Picinguaba. Comemos o mesmo Peixe Grelhado e a mesma Peixada (agora com fotos) acompanhada pelas mesmas batatinhas e o mesmo pirãozinho. Mas não resistimos à Lula à Dorê de entrada. O que foi aquilo? Acho que vamos ter que voltar lá de novo pra ter certeza, certeza absoluta de que é bom mesmo. Sabe como é avaliar assim, são necessários parâmetros muito bem estabelecidos. E só pra não contrariar as estatísticas trouxe um Kg de Badeijo pra SP pra não ficar com tanta saudade assim do mar.

Se você não morreu de inveja, precisa procurar ajuda, porque realmente não sabe curtir as boas coisas da vida.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Heim?...


Nem tô creditando nisso. Há um mês, encerrei meu contrato de telefonia móvel com a Nextel. Não porque o serviço tenha sido ruim (como com as outras que eu já larguei), pelo contrário. Sempre fui bem atendida. No entanto, a cobertura deles ainda é limitada e o rádio não estava mais sendo usado. Como era caro, não compensava mesmo continuar com a prestadora. Então devolvi os aparelhos e paguei a última conta já avisada de que ainda haveria outra em julho. Quando a conta chegou, cadê o boleto? E toca eu ir atrás dos telefones para reclamar. Só faltava ter que ir até a Cerqueira Cezar pra pagar a conta porque eles esqueceram de mandar o boleto bancário! Ainda pra me deixar P, aquela musiquinha legalll tocou por quase 5 minutos no atendimento ao cliente. Achei que saí em boa hora. Nunca havia ficado esperando na linha na Nextel. Mas para a minha surpresa, a atendente, num português e gentileza de dar inveja, solicitamente me avisou que não havia conta e sim um crédito de R$70,oo para serem depositados em minha conta. Eu não entendi o sinal negativo da fatura como sendo um crédito pra mim! Vão depositar em alguns dias. Fiquei com cara de tacho, já pronta pro discurso de consumidora consciente. Mas não foi necessário nem perguntar o que eu precisava fazer. Ainda tem gente que sabe fazer as coisas como devem ser feitas neste país. É caro e ainda não existe em todo o Brasil ou fora dele, mas o serviço, onde funciona, é infinitamente superior às demais operadoras de telefonia celular no país. Quando for expandido e compensar novamente, não vou hesitar em voltar a assinar o serviço.

Viagem às profundezas...


Se não gosta de críticas, não continue. Considere o post como uma viagem na maionese e siga para o próximo. Mais feliz. Não menos real. Mas menos severo comigo mesma e com o mundo. O tema é recorrente. Como o é na vida mesmo. Mas achei uma esquina perigosa. Um blefe. Burla, logro, trapaça. Vivo em busca de me despir de meus preconceitos. De achar quem não os tenha e reproduzir seus gestos. Admirar sua inteligência de ver além do óbvio. De me apaixonar por sua capacidade sobre-humana de co-existir. De aceitar o diferente. De não julgar. Eu julgava o incapaz. Apontava o feio com vergonha do sentimento. Com nojo da justiça torta. Do direito arrancado. Mas ter preconceitos é ser autêntico. É contar ao mundo o que se pensa. O que se sente. Dar a cara pra ser cuspida pelos críticos intolerantes como eu. É brigar pelo que se acredita. Sem pudor. Sem medo da execração pública. Que vergonha deve haver nisso. Por que dizer que conheci a hipocrisia? Porque os hipócritas são grandes atores. Simulam a tolerância pois temem ser o que são. Sentir o que sentem. Menoscabam o simiesco pois desprezam o espelho já que são incapazes de defender a própria vergonha. Hipocrisia é o oitavo pecado capital. Não. É a síntese deles. Soma soberba à preguiça. Multiplica avareza à inveja. Divide gula pela luxúria. Mas oculta a ira. Valem a condenação do hipócrita porque são exatamente o que ele é covarde para mostrar.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Provérbio alemão...


"Einmal ist keinmal"

Então, tô indo de novo pra Ubatuba. Pra repetir tudinho de novo porque uma vez não conta, uma vez é nunca! Na bagagem levamos um monte de livros, DVDs, câmera, comidas gostosas e os amigos. Na volta traremos fotos, aventuras e saudades.