sábado, 26 de outubro de 2013

A gente não quer só comida...

Estar dentro da água, pra mim, é quase que uma necessidade de alma. Tem todo o blá blá blá de fazer exercício, mas o que eu preciso mesmo é estar na água. Até a do chuveiro serve. Mas os 25m entre duas raias me deixa muito mais feliz. Sempre. Só o bater das ondas de um mar bem azul supera isso. Outra parte da minha alma gosta de arte. De qualquer tipo. Entendo pouco, aliás já esqueci quase tudo. Mas a marca de cada experiência com arte pela qual já passei foi indelével na minha alma. Houve momentos em que, no escuro do cinema, do teatro ou embaixo das cobertas na minha cama já fui às lágrimas ao sentir bater fundo o que o autor do livro, do filme, da peça, da música, da coreografia, ou seja lá o que for, expressou com sua arte. Imagino que qualquer um goste quando se identifica achando correlatos em sua própria existência. Mas vou aos prantos mesmo quando enxergo minha utopia de vida social compartilhada na arte que estou a apreciar. Porque para o cara pensar aquilo e passar por um processo criativo (que pra mim já é algo maravilhoso) e, ainda, se organizar para apresentar ao mundo uma coisa esteticamente linda e com aquele conteúdo que faz minhas glândulas lacrimais arderem e a frequência cardíaca explodir é, no mínimo, excepcional. Sempre tenho vontade de dizer a quem o faz, o quanto isso é importante pra mim. Então aqui está: Artista que me emociona, obrigada por sua arte!
A propósito, essa semana assisti ao Logos-Diálogos. Suites de Bach para violoncelo   c o r e a g r a f a d a s! Adorei a última suite, coreografada pela Deborah Colker. No SESC Vila Mariana.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Guarani para crianças...

Semana passada, dei de presente do dia das crianças para o Joca ingressos para o teatro. Fomos ver "Tô Índio no Circo" no Teatro Alfa. Adaptação circense de O Guarani, de José de Alencar, o texto é atual, muito inteligente e moderno. Em alguns momentos, vai um pouco além da compreensão dos pequenos mas, como não são eles os únicos espectadores, creio que a mensagem chegou a quem devia (um deles me questionou o que era eugenia). Achei especialmente bom, porque ando bem sem paciência com tanta caretice descabida num mundo cheio de modernices. Cia Furunfunfum. Sab e Dom, às 16h. 
No mesmo dia pela manhã, segui com amigos ao Parque Estadual do Pico do Jaraguá. Fiz a trilha ao Pico há muitos anos, mas dessa vez ficamos apenas pela parte mais urbana para aproveitar com as crianças as instalações com pequenas escaladas e macaquices com uma caminhadinha para relaxar. Sem pedômetros, plicômetros ou frequencímetros. Só felicidade. Km 18 da Anhanguera em SP.
Para fechar o dia, assisti ao Programa da Palmirinha. Um luxo televisivo dada a constante superação das cretinices sobre alimentação, corpo e saúde em sinal aberto e também fechado. Bem Simples, procure na programação da sua operadora a cabo.