terça-feira, 16 de outubro de 2007

Brasília...

Só havia estado em Brasília muito rapidamente no ano de 1994, de passagem para Alto Paraíso, "o centro energético do mundo", como os moradores do Planalto Central chamam essa cidade. Mas sempre quis ver de perto os traços do, já por mim admirado, Oscar Niemeyer. Em BH, nunca me cansei de admirar as curvas de todo o complexo da Pampulha (Foto_1: Igreja da Pampulha... com pinturas do Portinari!)Lá a beleza da cidade parece completar a arte do gênio arquiteto. Assim, era óbvio que eu desejava conhecer a obra completa dele em Brasília. Na umidade rarefeita do Brasil Central eu ia admirar um museu a céu aberto... Assim, meu querido amigo de trilhas, George Luz (não, ele não é meu primo apesar de me chamar assim!!), recebeu-me na cidade! Mais tonta que nas altas altitudes, o ar seco do cerrado me deu uma certa noção alucinógena da cidade. Como pode me causar tanta estranhez um local cheio de obras de arte? O Plano Piloto me trouxe uma sensação de "lonjura" tão grande entre as coisas que o cansaço duplicou junto com o quentume do cerrado. Lembrei de Guimarães falando do "coisa ruim" no meio daquela poeira vermelha... Senti-me pequena e cansada. Muito cansada. Quando vi as duas metades, uma côncava e outra convexa (Foto_2: Prédio do Senado), lembrei do desencontro dos que andam por lá dentro. Imaginei não ter sido essa a idéia do comunista Niemeyer. Só consegui pensar: "Que cidade triste...que cidade triste". Foto_4: Palácio do Planalto... sem comentários....

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