quinta-feira, 18 de março de 2010
Souvenirs de ma vie...
O que mais tenho saudades não é do que vivemos ou de quem éramos, mas sim do que compartilhávamos. De nossa cumplicidade. Nossas idéias. A lógica hermeticamente desenvolvida só por nós. Absurdamente diferente dos que julgávamos terem ficado pra trás. Revolucionária. Num único olhar reconhecíamos uma crítica. Num sorriso, captávamos o raciocínio. Zombávamos do mundo. E sofríamos por tanta exoticidade. Hoje somos cúmplices apenas de nós mesmos. Cada um com suas certezas e verdades. E não entendemos como cada qual ficou tão careta. Num caminho melhor da solidão. Nosso olhar não se cruza mais. Tão pouco nosso sorriso. Mas naquele tempo. Ah! Naquele tempo...
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