terça-feira, 27 de dezembro de 2016

2016...

Passou rapidinho, nem deu tempo de publicar nada. Mas, antes tarde do que nunca! Fiz um passeio guiado no parque do Ibiraquera para observação de pássaros. O resultado da lente nova tá aí ;)





terça-feira, 30 de junho de 2015

Coerência contemporânea....


Adora Imagine do Lennon, mas é cheio de fobias sociais, não respeita as diferenças ou o voto diferente do próprio, quer redução da idade penal, que pobre se exploda e que os muros do condomínio sejam sempre mais altos.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Umbigo...



Olhar além de um problema não é um exercício fácil. Implica em capacidade de abstração e deslocamento do centro de percepção da realidade, também conhecida por empatia. Banir os sintomas do problema não significa, absolutamente, na extinção do problema. Think out of the box.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Amigão do peito...

Sempre gostei desse seriado americano, mas nunca segui religiosamente. Então só hoje vi um episódio do Dr.House, que deve ser antigo, que achei muito interessante. House não aceita a decisão do amigo Wilson, que está com câncer terminal, em não se tratar. Então, ao longo do episódio brigam e discutem os porquês dos desejos de cada um em relação a essa situação. O que achei interessante foi que apesar das maluquices do House e de seus motivos bastante egocêntricos, o sentimento que os une é legítimo, e ambos compreendem isso. Assim, o episódio termina com os amigos, verdadeiros amigos, amigos de uma vida, melhores amigos se suportando, se apoiando e desejando estar junto a despeito de suas dores: o câncer de um e o comportamento autodestrutivo do outro. No fim das contas, o House abre mão da própria vida para cuidar do amigo em seus últimos meses de vida. Quando penso em amor incondicional é algo parecido com isso que me vem a mente.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Carnaval...

Quem está acostumado a jogo de futebol de várzea, onde ganha quem grita mais alto, sempre acha estranho quando os bulinados se rebelam na senzala. Qualquer apito fora do seu tom soa desafino. E como é comum na República das Bananas, haja barraco! Desejo mesmo que em 2014 as vozes se multipliquem e que pretos, pobres, velhos e putas tenham o mesmo direito a voto que o senhor do engenho! 
"Liberdade, liberdade abra as asas sobre nós! Que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz!!" 
E que venha o carnaval! Quando os hopócritas esquecem um pouco de sua caretice e "sobem" o morro para sambar na avenida.

Utilidade pública...

Sociopatia.
O texto não é meu. É da Wikipédia, mas poderia ser do DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais) ou do CID-10 (Classificação Internacional de doenças da OMS) que conheci à época do meu doutorado na Universidade de São Paulo durante um estágio do Instituto de Psiquiatria do HC. Só o Médico Psiquiatra pode dar o diagnóstico.
"O Transtorno de Personalidade Antissocial, vulgarmente chamado de Psicopatia ou Sociopatia, é um transtorno de personalidade descrito no DSM-IV-TR, caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2). Na população em geral, as taxas dos transtornos de personalidade podem variar de 0,5% a 3%, subindo para 45-66% entre presidiários."
"Egocentrismo patológico, incapacidade para lealdade ou manutenção de sentimentos de amor ou afeição, sedução apurada, vida sexual impessoal ou pobremente integrada, prática comum de calúnias, omissões ou distorções de fatos e constante incapacidade de seguir algum plano de vida também fazem parte de suas características."

sábado, 26 de outubro de 2013

A gente não quer só comida...

Estar dentro da água, pra mim, é quase que uma necessidade de alma. Tem todo o blá blá blá de fazer exercício, mas o que eu preciso mesmo é estar na água. Até a do chuveiro serve. Mas os 25m entre duas raias me deixa muito mais feliz. Sempre. Só o bater das ondas de um mar bem azul supera isso. Outra parte da minha alma gosta de arte. De qualquer tipo. Entendo pouco, aliás já esqueci quase tudo. Mas a marca de cada experiência com arte pela qual já passei foi indelével na minha alma. Houve momentos em que, no escuro do cinema, do teatro ou embaixo das cobertas na minha cama já fui às lágrimas ao sentir bater fundo o que o autor do livro, do filme, da peça, da música, da coreografia, ou seja lá o que for, expressou com sua arte. Imagino que qualquer um goste quando se identifica achando correlatos em sua própria existência. Mas vou aos prantos mesmo quando enxergo minha utopia de vida social compartilhada na arte que estou a apreciar. Porque para o cara pensar aquilo e passar por um processo criativo (que pra mim já é algo maravilhoso) e, ainda, se organizar para apresentar ao mundo uma coisa esteticamente linda e com aquele conteúdo que faz minhas glândulas lacrimais arderem e a frequência cardíaca explodir é, no mínimo, excepcional. Sempre tenho vontade de dizer a quem o faz, o quanto isso é importante pra mim. Então aqui está: Artista que me emociona, obrigada por sua arte!
A propósito, essa semana assisti ao Logos-Diálogos. Suites de Bach para violoncelo   c o r e a g r a f a d a s! Adorei a última suite, coreografada pela Deborah Colker. No SESC Vila Mariana.