sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Rafting no Rio Canela - RS (julho/2004)

Para matar a saudades do Sul: Canela no RS. Em 2004 fiz um trekking pelos Canions do Parque Nacional dos Aparados da Serra, o da primeira foto do blog lá em cima. Depois passamos por Gramado e Canela. Longe da badalação do inverno que agita essas cidades, fizemos um programa completamente fora dos padrões de quem passa por lá nesta época de muito frioooo: um rafting no rio Canela. Vale a pena a visita!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Minha irmã na cozinha...

Um ano e 4 meses de casamento (Foto_1)! Para todos que acreditavam que minha irmãzinha querida, Enedina, depois de quase 11 anos de noivado (!!) deixaria meu cunhado predileto passar fome, justamente por nunca ter entrado numa cozinha, prestem atenção! E não é que ela está dando um show? Não só porque está mostrando seus dotes culinários mas principalmente porque está se interessando por um assunto que sempre deixou claro não ser sua praia! A última receita que ela andou divulgando e, ao que parece foi o maior sucesso por lá, foi a do tal frango com whisky, que reproduzo aqui linha por linha da descrição feita por ela mesma de forma inconfundível e de inegável autoria:
RECEITA DE FRANGO COM WHISKY:
- PEGUE UM FRANGO DE MAIS OU MENOS 02 KG
- 1 KG DE BATATAS
- 500 ML DE AZEITE EXTRA VIRGEM
- CHEIRO VERDE
- PIMENTA À GOSTO
MODO DE PREPARAR GRATINE ÀS BATATAS. BEBA UMA DOSE DE WHISKY TEMPERE O FRANGO COM CHEIRO VERDE, PIMENTA E O AZEITE TOME MAIS DUAS DOSES DE WHISKY JUNTE ÀS BAATATASS NO FRANGO E LEVE AO FORNO TOMA OOOOOUTRA DOSE DE UISSSKI ACOMPANHE VISUALMENTE O PATO, QUER DIZER O VRANGO PRA NUM QUEIMÁ MAIS UMA DOSE DE UVISKE DEIXA ELE NO VORNO UMAS 04 HORAS BRA ELE ZI VUDÊ DE CALOR E BEBE O VISKE NA GAAAARRAAAAVA MERMO TIRA O BICHO DAQUELA POOORRRA DE VORNO PEGA O VRANGO QUE CAIU NO JÃO E LIMPA GAMISA MERMO BEBE MAIS UMA DESLIGA A BÓÓÓÓSTA DO VOGÃO, GARAIO! ZI VODA QUE QUEIMO, CE NEM GOSSTA MUITO DESSSTA PORRRA DE BATOTA. LEVANTA A CARÇA QUE TÁ NO MEIO DA BUNDA. PEGA O QUE ZOBRO DO VISKI, LIGA A TEVESISÃO, DEITA NO ZOFÁ E COMA O QUE SOBRO DO VRANGO.
Pra quem conhece a Neguinha sabe que isso é a cara dela... Mas a parte do interesse pela cozinha é verdade, só que ela anda fazendo é doces (Foto_2: Petit Gateau, a especialidade dela)... viram como o Felipe anda mais roliço???

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Nhoque da minha mãe!

De pamonha eu já confessei não entender nada, mas de nhoque, acho difícil alguém me bater: minha mãe faz o melhor! E nem adianta duvidar que ela põe as batatas pra cozinhar para a prova! E hoje, dia de São Genaro, acabamos por coincidência almoçando no shopping. Sem muitas opções, acabamos comendo o nhoque da fortuna do Spolleto. Há alguns anos almoço lá, sempre que é possível, no dia 29 com minha amiga Maria Lúcia, para juntarmos notinhas de um dolar para nossas trips! E hoje fui com minha Mama! Ela adorou a brincadeira do dolar em baixo do prato e comer os 3 nhoques em pé fazendo o pedido ao Santo: "São Genaro faço essa intenção para que nunca falte comida no meu prato e dinheiro no meu bolso". Já havíamos feito isso na casa da família do meu cunhado, onde também são adeptos do nhoque italiano, mas ela nunca havia comido o do Spolleto. E não foi surpresa quando ao final do prato ela torceu o nariz e disse: "só tem farinha nesse... o meu é mais gostoso". Eu nem discuti porque dessa vez ela estava 100% com a razão. Desde pequena adoro quando aos domingos ela põe as batatas para cozinhar enquanto prepara o molho com tomates vermelhinhos, com sementes e tudo... Depois amassa as batatas naquele amassador que tem que fazer uma fooorça... (já dei pra ela um mais moderno... mas mandou jogar fora "essa porcaria"... ) faz um buraco no meio e acrescenta um ovo. Aos poucos vai acrescentando farinha, bem pouquinho, só para dar uma liga... e com uma agilidade que não terei nem em 30 anos de treino, ela faz rolinhos sobre o mármore da pia e corta velozmente com uma faquinha... Ainda dá uma enroladinha em cada um dos nhoquinhos antes de jogar na água fervente. É só esperar subir... Juro, não tem coisa melhor! O nhoque da minha mãe ninguém bate!

domingo, 26 de agosto de 2007

Onze anos sem o cubo mágico....

Na década de 80, meu pai apareceu em casa com um novo quebra cabeça pra gente. Mas logo percebi que o brinquedinho era para ele mesmo: o cubo mágico! Apaixonado por desafios matemáticos, não desistiu até conseguir colocar as 6 cores do cubo em ordem. Uma das faces e a metade das outras quatro laterais conseguimos em dupla arrumar, mas não arredamos mais os pés daí por diante. Eu facilmente desisti e me encantei pelo ello, um outro quebra cabeça do gênero, que rapidamente virei expert na solução fácil do problema! Mas o cubo de Rubik (nome do inventor húngaro) não! Não satisfeito, meu pai apareceu em casa com umas anotações malucas em papel verde com o logo da empresa onde, milimetricamente desenhados por ele, os cubos do cubo iam se desvendando. A organização das anotações de meu pai me impressionava e me facilitava entender as seqüências complicadas dos movimentos, mas eu sempre me perdia em alguma curva. Certo dia, o quebra cabeça apareceu todo em ordem mas todo cheio de rebarbas! Minha irmã havia descolado as etiquetinhas e solucionado o problema! Era engraçado como qualquer solução parecia valer para resolver o insolúvel! Depois de uma bronca das características do meu pai, minha irmã não chegou mais perto do "cubo dele"!! Seguindo rigorosamente as anotações, ele não demorou para por ordem nas cores. Mas eu nunca consegui sair da metade das quatro faces, que eu montava seguindo o meu raciocínio e não movimentos pré determinados... pois assim sempre me pareceu não valer o jogo. Nesta semana, no meio das caixas de minha mudança, achei um outro cubo, sem etiquetas e com peças plásticas coladas por algum fabricante chinês, comprado por minha irmã na R.25 de Março. E novamente, pelo meu raciocínio só consegui chegar até o mesmo ponto. As anotações de meu pai já não existem mais, uma pena, pois seria uma lembrança com a cara dele. Mas num site didático sobre o Cubo de Rubik achei alguns movimentos mais simples aos meus olhos hoje. Consegui arranjar todas as arestas e bordas e, assim, as faces se homogeneizaram como que por "mágica" (Foto_1_2)... Mas ainda acho que não desvendei o quebra cabeça. Meus neurônios ardem de pensar sobre o insolúvel!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pamonha, pamonha, pamonha! Pamonha de Piiracicaba!

Depois da última aula de degustação (vinhos orgânicos do Vêneto - Proceco Sete Nardi!!) no SENAC, passei na casa da Neide e junto com ela, mais o Prof. Paulo Chanel (líder do Slow de lá) (Foto_1), fui até Piracicaba para uma atividade do Slow Food da cidade. Tratava-se de uma degustação da legítima pamonha de Piiiracicaba (Foto_2 e_3)! Uma delícia a reunião do grupo. Muito papo bom regado com vinho gostoso... O Slow Food trata-se de um movimento que teve origem na Itália e que objetiva resgatar culturas gastronômicas e culinárias tradicionais e também a produção de alimentos regionais, na sua maioria, entregues a sorte pela industrialização, globalização, etc... Em Piracicaba há produção de milho e, como em todo o país, o híbrido predomina arrasando com a cultura do crioulo, a variedade que havia originariamente no Brasil cultivado pelos indígenas. O Prof. Paulo H., geniticista da ESALQ, comentou que o trangênico em breve poderá contaminar qualquer das variedades de milho produzidas no país, como aconteceu no México, acabando com a biodiversidade da espécie... e o pior: com o aval legal... Mas o Prof.Paulo M., também da ESALQ, mostrou que há boas chances de se conseguir resguardar essas culturas através das técnicas orgânicas de cultivo e de esclarecimentos diretamente junto às comunidades. Bom, o Chanel levou duas outras pamonhas. Um feita na cidade dele, Franca, e outra comprada no Castelinho, na estrada. A Neide teve a idéia de fazermos uma análise sensorial cega para vermos qual das 3 pamonhas seria avaliada como a pamonha que traz o verdadeiro sabor de pamonha! Como meu acervo gustativo pamonhístico nunca se estendeu além das compradas no Rancho da Pamonha da Imigrantes, virei alvo de risadas dos expertises no assunto quando na minha análise sensorial dei nota máxima para a pamonha mais xumbrega da amostra: a do Castelinho!!! Como poderia ser diferente? Nunca comi pamonha feita por pamonheiro de verdade! Sou garota azuleijo! Dessa forma, estou na expectativa pela oficina de confecção de pamonhas que a Neide vai organizar em Fartura, já que a mãe dela é uma pamonheira de mão cheia!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ufa!

Depois de esperar angustiada por quase um mês (!!), recebi em SP meus livros comprados com tanto gosto na Finlândia e na Suécia! Três deles são de Nutrição e Bioquímica do Exercício..vou me deleitar!! Outros 2 são sobre receitas escandinavas. Um deles é de pão que estou louca para traduzir pois, quero tentar fazer o pão de centeio deles que é simplesmente divino! Para isso vou pedir a ajuda de minha especialista predileta: Neide!! Cadê vc!!!! O último, tem receitas de peixes e doces, o que eu também vou adorar xeretar junto com meus amigos gulosos!! Ainda vieram pedaços de livros de receitas e cardápios surrupiados da cozinha da Kate em Gotemburgo (Foto_1: lanchinho de Salmão e pão de centeio... especialidade escandinava)..daí é claro vou necessitar daquela ajudinha básica dela na leitura!! Por último, meu livro de poesias que insisti em levar na viagem para não esquecer de onde venho... Ah! Vieram também as revistas de culinária que trouxe para alguns amigos! Nesta semana, além de colocar ordem nas minhas coisas que chegaram em SP, também estou fazendo um curso sobre vinhos no SENAC/SP! Há muito que eu desejava melhorar meus conhecimentos a respeito, mas só agora deu para fazer um curso de verdade. O professor é um italiano, Marcello Celentano e ao que me parece entende bastante do assunto já que sua família trabalha com produção e distribuição do produto há bastante tempo...anyway, estou me divertindo e aprendendo coisas do ó do borogodó! Uma das coisas que me impressionou foi a de que muitos dos vinhos comercializados no Brasil não são vinhos e sim filtrados, uma vez que a legislação permite. Outra é de que a maioria do que realmente é vinho já está mortinha..isso mesmo! Tudo o que sempre ouvi sobre o vinho ser um alimento vivo, em evolução, cheio de microrganismos fazendo seus ciclos para caracterizarem a bebida que tanto nos dá prazer, pode não acontecer na maioria dos vinhos que compramos aqui porque há mais conservantes do que uva no líquido... Daí, achando que nunca tomei um vinho de verdade....rs... Mas como diz o velho ditado: Antes tarde do que nunca! Nem tão tarde assim, ?

domingo, 12 de agosto de 2007

De volta pra casa...

Estou arrumando as malas para voltar para SP. Depois de 6 anos em Belo Horizonte, já me sentia em casa numa cidade deliciosa e cheia de cantinhos curiosos...não vou sentir saudades, pois estarei sempre passeando por aqui. Mas agora, como disse a Neide Rigo, tenho que buscar novos e não belos horizontes...Na verdade, acho que não tenho mais casa...sou uma cidadã do mundo. Estou curiosa pelo que virá! Se a foto aparecer, foi tirada pela minha amiga Maria Lúcia Dornas, lá no Parque Municipal.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Meus livros

Estou super preocupada pois, os livros que despachei da Escandinávia para cá ainda não chegaram. Todos eles...os de Nutrição, os de Culinária, de Poesia...que puxa...uhm...