quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ubatuba


indo para o canto do mundo que os deuses fizeram pra mim. Um quintal de um azul estonteante. Mas que às vezes é verde, verdinho com aquela espuma branquinha e forrado com uma areia bem fininha e branca, muito branca. Tem também um jardim com coqueiros, bromélias, florzinhas coloridas, cigarras, muitas cigarras e aquele cheiro de umidade verde. Passarinhos, eu nem sei os nomes, mas tem muitos. Ah! Tem também os borrachudos com aquela comichãozinho gostosa pra dar uma coçadinha. Uma hora me mudo pra lá.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Mais notícias do Papai Noel....


Pra aproveitar meu ano escandinavo, trouxe do Yahoo notícias - 21/12/2007 mais sobre o "nórdico" mais famoso.
Finlândia e Groenlândia disputam casa do Papai Noel
"Anxo Lamela Copenhague, 21 dez (EFE).- A região finlandesa da Lapônia e a Groenlândia, território autônomo que pertence à Dinamarca, reivindicam há anos o direito de "propriedade" do local de residência do Papai Noel, uma disputa que inclui motivos sentimentais e culturais, mas também econômicos.
O personagem real que inspira o Papai Noel é São Nicolau, um bispo que viveu no século IV na atual Turquia, mas a figura ocidental à qual deu origem no século XIX, de criação eminentemente americana, coloca sua origem a milhares de quilômetros, no Pólo Norte.
A Finlândia está na frente na disputa desde que, no final dos anos 20, os programas de rádio unificaram o tradicional Joulupukki com a iconografia anglo-saxã de Papai Noel como um velhinho de barba branca e roupa vermelha, que em todas as vésperas de Natal distribui presentes pelo mundo às crianças em um trenó voador puxado por renas.
Para os finlandeses, e para grande parte das crianças do Ocidente, o Papai Noel vive na colina de Korvatunturi, perto da fronteira norte com a Rússia, de onde vai todos os dias para sua oficina de brinquedos em Rovaniemi, na Lapônia.
Meio milhão de pessoas, dois terços delas estrangeiras, visitam anualmente a casa finlandesa do Papai Noel, um dos melhores pontos turísticos da Lapônia, que inclui um canal de televisão pela internet em vários idiomas e o Santa Park, um parque temático escavado na montanha.
A denominação Joulupukki, que em finlandês significa "Cabra do Natal", procede da tradição escandinava da cabra como símbolo natalino.
Para as crianças dinamarquesas, no entanto, o Julemand (Homem do Natal) vive em Nuuk, a capital da Groenlândia, onde as autoridades locais tentam há décadas - mas com meios mais modestos - promover essa imagem, construindo inclusive uma história inspirada na mitologia inuit.
O escritório postal do Papai Noel em Nuuk recebe todos os anos cerca de 50.000 cartas, um número muito inferior às 700.000 de seu concorrente finlandês em 2006, segundo cálculos.
A controvérsia sobre sua residência é um dos temas recorrentes no Congresso Mundial de Papais Noéis, que acontece desde 1963 em julho no parque de atrações de Bakken, nos arredores de Copenhague.
A reunião reúne "representantes" de Papai Noel que chegaram de todo o mundo, mas a influência do anfitrião fica visível: este ano, ficou aprovado frente à oposição do representante finlandês que a residência de Papai Noel é na Groenlândia.
Embora com menos força, os suecos também reivindicam como sua a figura de Papai Noel, afirmando que o Jultomten (Gnomo do Natal) vive em Arvidsjaur, na Lapônia sueca, apesar de a cidade de Mora, mais ao sul da Suécia, reivindicar também esse direito, assim como a Rússia.
Um estudo publicado recentemente pela empresa de consultoria Sweco, com sede em Estocolmo e líder em áreas do meio ambiente, arquitetura e técnica, considera que a residência do Papai Noel fica a milhares de quilômetros da Escandinávia.
Tomando como base dados demográficos e outros, como a rotação da terra, a empresa conclui que o Papai Noel só pode viver em um lugar, se tem que ter tempo para viajar por todo o mundo de trenó para distribuir os presentes: nas montanhas do Quirguistão, na fronteira com o Cazaquistão, Ásia Central.
Vários meios de comunicação dinamarqueses e finlandeses criticaram o suposto caráter "científico" do estudo, por conter erros de cálculo, por exemplo, na velocidade das renas ou a presunção que deveria levar milhares de toneladas de brinquedos sobre seu trenó.
Mas isso não parece ter incomodado as autoridades quirguizes, que já alardearam o estudo e pensam em competir com a Groenlândia e a Finlândia na disputa pela casa do Papai Noel."


Este é o site do JOULUPUKIN da Finlândia. Já mandei meu e-mail e recebi minha resposta!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Saudade dos amigos...


Aproveitando minha semana literária... Sempre tive dificuldades em perceber quando é amigo e quando é conhecido. Achei a resposta. Perfeita. "Amigos são raros, conhecidos são muitos. Quer saber qual a diferença entre um e outro? No momento em que começamos a questionar e nos interessar, no momento em que formulamos o que gostaríamos de descobrir, no momento em que percorremos as curiosidades, o conhecido se fecha e o amigo se abre. O amigo tem a paciência de repetir. O conhecido suporta apenas a abordagem inicial. O amigo expõe suas fraquezas como prova de confiança. O conhecido esconde suas fraquezas para não se incomodar. Amigo é um conhecido com humor. Conhecido não tem humor, pressupõe que está sendo testado. Amigo tem autoridade; conhecido, autoritarismo." (Fabrício Carpinejar). Matei a saudade de muitos em SP. Mas ganhei a de alguns poucos que deixei em BH. Sempre tá faltando alguém. Nunca foi assim mas, às vezes, parecia que tinha que escolher entre eles e minha vida. Será que não dá pra ter os dois?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Entre dois amores...

Não dá pra dizer do que gosto mais. Acho que é como amor de mãe, sabe como é? Cinema e boa comida. Simplesmente não dá pra escolher. Pra mimar os dois, achei na Saraiva um livro pra dar de presente. Não dei. E agora ando saboreando meus dois amores de uma vez... Uma orgia cinemato-gastronômica. Ou gastrono-cinematográfica. Vai depender da ordem dos fatores. O livro começa assim: " São três os grandes prazeres da vida: comida, sexo e, é claro, cinema." Quem ficou sem o presente não sabe o que perdeu. O Cinema vai a mesa, Rubens Ewald Filho e Nilu Lebert, Melhoramentos, 2007.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Conto do pobre Nicholas...

Um achado do Mundo Líquido, pois não conheço o autor, Neil Gaiman. Então deixo o link pra você ir ler o conto do pobre Nicholas, que meu reloginho anda contando as horas para sua chegada...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Poeminho do contra

Como diria meu querido Quintana:
"Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!"
E a vida passa.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Parque da Luz

Quando eu era menina, meu pai dizia que eu tinha que descer na Estação da Luz, porque era a estação do metrô feita para a nossa família e eu achava triste outras pessoas não poderem andar de metrô pois não havia todos os sobrenomes na linha... Desde a semana passada fiquei com vontade de caminhar pelo Parque da Luz (Foto_1), no centro de SP. Então no domingo, finalmente fui ao museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz (Foto_2), e fiz o meu passeio! Eu diria que tirei a barriga da miséria, pois ainda fui até o belo prédio da antiga Estação Sorocabana, que hoje dá lugar a Sala São Paulo, sede da OSESP (Orquestra Sinfônica de SP - foto_3)... que renderá outro programa inédito para esta paulistana botina amarela...
Estive também rapidamente pela Estação da Pinacoteca, prédio do antigo DEOPS nos anos pesados da ditadura militar (Foto_4). E transiteitranquilamente pelas ruas já vazias do Bom Retiro, onde poucas lojas funcionam aos domingos, mesmo nesta época do ano. Lá comi a melhor comida grega da cidade no Acrópolis (foto_5). Mesmo bem movimentado, o centro, num domingo ensolarado e as vésperas do Natal, é muito mais leve que durante a semana. Mas desde que cheguei, em agosto, tenho achado a cidade mais arejada: a retirada dos outdors simplesmente mostrou São Paulo. Minha amiga, Lizandra Magon, minha cicerone pela área, lembrou que ainda falta sumir com a fiação exposta que arrebenta com a bela arquitetura do centro. Acredito que na cidade ainda há muito a se fazer: pela população, pelo transporte, pelo meio ambiente, pela periferia, etc... etc... etc..., no entanto, desde que saí daqui há 6 anos, tenho visto que (mesmo que a passos de formiga) as coisas vêm melhorando. Esse cuidado com as áreas públicas é um exemplo... quando se percebe o respeito é mais fácil ter respeito. Acho que muita gente sente como eu... espero...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Capoeira na Vila

Só pra me deixar com muita lumbriga de cair na roda, o Marcola me convidou esse ano, de novo, para assistir ao Festival de Capoeira que encerra as atividades do curso na Escola da Vila. Lá se vão 14 anos desde o primeiro que ele pediu para que fizesse as fotos... Só que desta fez eu tinha lá dois bons motivos para ir ver aquela garotada de pernas para o ar! ficando chata de tanta corujice...