quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Notícias....


... quentinhas do Slow Food de SP chegam diretamente do Come-se! Nova diretoria, eventos... uhm... Muito boom! No mais, eu continuo de molho: chá quentinho e cama!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Meu nome não é Johnny


Tentando colocar em dia a lista do ano (e de fim de ano), fui ver Meu nome não é Jonny (Mauro Lima, Brasil, 2008). Concordo com a juíza Marilena Soares Reis Franco em relação a capacidade de regeneração do ser humano. Mas é preciso ter para onde ir e como ir. João tinha.

Tem filme brasileiro que é bom.

Continuo achando um absurdo o preço da sessão nos shoppings, uma das poucas opções de cinema na zona sul de SP: R$16,oo...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

influências literárias...

Há muito, descobri que sou altamente influenciável. Mas isso já deixou de ser um defeito, também há muito. Lendo blogs de amigos que escrevem bem, dei-me a achar que também escrevo. Ando em devaneios escolhendo as palavras, pontos e vírgulas. Ainda não sei onde enfiar os pontos e vírgulas simultaneamente. Um dia aprendo. Confio na memória que tenho das aulas de português da sexta série de quando aprendi quem são as oxítonas, as paroxítonas e as proparoxítonas. Achei de deixar um certo Guimarães trazer suas influências para o meu texto: inventei a polixítona. Na verdade, roubei a idéia da mãe de uma amiga que pronuncia com tanta ênfase um certo impropério que fiquei de definir a sílaba tônica. Só pode ser polixítona. Nada de original. Há tantos outros idiomas que também ousam acentuar por vezes um só vocábulo. Que seja... Olha no que andei elocubrando: Estou achando estranho o movimento. Aliás a falta dele. Só uma leve desconfiança. Daquelas que a intuição feminina tem só porque já levou alguns foras homéricos na vida. A cortina parece fechada. A luz, esquecida. Dia e noite. A secretária eletrônica já não responde. Nenhum recado. Será que há algo errado? Eu fiz algo errado... Minha auto estima inferior reza, mas deixa claro qual opção escolhe entre merecidas e desejadas férias reconfortantes num paraíso esquecido ou outro olhar para dentro das cortinas, sob a luz. De qualquer forma nas duas opções não tive a menor chance. Tentei me enganar achando que seria só porque, como eu, existe o desejo de uma melhor averiguação para futura convivência mais estreita. Ou ainda, que a timidez e a insegurança são recíprocas. A quem estou enganando? Bom, preciso ganhar a vida, já que sou incapaz de ganhar dela. Tenho uma pilha de livros para estudar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

politicamente correto


Ontem recebi um e-mail engraçado. Rapidamente me remeteu a uma situação idêntica em família. Com a onda do politicamente correto, o e-mail dizia que agora nada de se chamar a deliciosa guloseima da minha infância de "nega maluca". É "afro-descendente com problemas psíquicos". Há pouco, sugeri que meu priminho de 4 anos, Leo, comesse da "carne louca" da avó. Olhou-me com desprezo. "Vovó, a Sill disse que sua carne é louca!" "Não querido! Ela só é um pouco desequilibrada, pode comer sossegado!" Vou discutir com o menino???

domingo, 6 de janeiro de 2008

2008


E tome fôlego pra começar tudo de novo. Minha decisão de ano novo: não me contentar mais com migalhas. Sabe aquelas sobras do que há de melhor? Você fica com o que eu quis dar para o outro que não quis receber. Mas se o outro desistir... eu sinto muito. Você se desdobra pra dar o melhor que pode e se contenta com o que o eu tenho tempo pra te dar. Mesmo sem grana, gasolina no tanque ou batida no peito você sai de madrugada do outro lado da cidade pra ter os cinco minutos que eu posso despender contigo no conforto do meu lar. Por favor, também não me venha com mau humor no melhor do meu dia e nada de piadas quando eu estiver soturna. Não quero conhecer o seu lar. E isso não é motivo pra ter mágoa. Porque a burrice é sua mesmo, que acredita que pode se contentar com minhas migalhas e não pode. Mas o que te aflige é que pode não sobrar nada. Nem migalhas. Porque você não sabe construir nada além disso. E na verdade, é que migalhas são o que eu tenho de melhor pra te dar.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Pão de canela

Putz, foi sem querer. Juro. Se eu tivesse tentado não teria dado certo. Um deu uma idéia daqui outro dali e eu lembrei do bolinho de canela (kanelbulle), muita canela da Estação de trem de Helsinki. E ficou bom. Melhor: ficou melhor. Massa de pão com farinha integral com pitadas generosas de canela. Depois de abrir a massa fizemos uma cama com manteiga e colocamos mais canela com açúcar, nozes e castanha de caju. Rocambole pronto foi só cortar em fatias e espalhar pela forma. Cresceram tanto que colaram uns nos outros. Que maluco poderia não gostar de canela???? Uma lumbriga a menos pra matar em 2008.