sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Festival Gastronômico...


Não estarei por aqui, mas semana que vem começa o Restaurant Week em São Paulo e vai até dia 15 de março. Bons restaurantes abrem suas portas com cadápios especiais a preços promocionais. O evento acontece pelo mundo todo e desde 2007 corre algumas cidades brasileiras. Também tem um lado social arrecadando fundos para a Fundação Ação Criança. O APriori já está confirmado. Se der uma folga apareço por lá!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mais festa...



Não posso reclamar da minha vida social neste início de inferno astral. O sol entrando no meu signo promete muita festa. Um agito só. Sexta passada mais uma festança de arromba. Juntou níver do Pedrão com inauguração do novo espaço do Espaço. Acabou numa mega rave psychedelic. A friday night e o sábado foram tão animados que fiquei derrubada ao longo da semana. É. Lá se foram meus 20 aninhos. Nada de festa de buffet cheirando a coxinha. Muita luz. Som. Coreografias iradas. Lanternas. Lata de sardinha com direito a primo de crustáceo. Colchonetes. Super herói. Brunch. Brigadeiros. E eu, de fotógrafa, de novo. Curti pacas meu gurizão mal humorado. Pra quem será que esse menino puxou??? ;)

Gostosuras com travessuras. Muita travessura. E só gostosuras.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Je pense donc je suis... et je suis un homme (moi, une femme!!)...


Há quem passará toda uma existência sem pensar. A vida simplesmente é. Sem sentido. Sem vontades maiores. Apenas saciando os instintos básicos de bicho humano. Há os que o fazem por falta de opção. Alguns, vejo nos olhos que poderiam, que gostariam de ser diferente. Destes eu tenho compaixão. Quero despender todo o tempo que ainda tenho de oxigênio para dar minha contribuição. Há os que têm lá suas limitações. Mas o prazer de buscar é sempre maior. Me incluo entre estes. Não tem sido fácil pilotar sobre lama e o gelo desde que descobri que é disso que o meu mundo precisa. A vida é uma eterna estrada. Algumas vezes solitária. Mas confesso, a vista da trilha costuma ser inusitada. Os horizontes nunca têm fim. Sempre há um pôr de sol maravilhoso me esperando. E quando há compania, são extraordinárias. Não tenho queixas a respeito. Há ainda os que simplesmente nascem pensando. A maioria torna-se amarga. Infeliz. Por enxergar além. Desejar além. Ir além. Porque a solidão do caminho corrói suas almas. Não conseguem suprir o bicho com a alma maculada. Às vezes pela vaidade. Às vezes pela exaustão. E há os que poderiam. Têm tudo que a natureza listou de necessário para enxergarem through the o véu de arroz. Mas não o fazem. Por preguiça. Por soberba. Arrogância. Destes eu tinha pena. Não tenho mais. Pois têm prazer em viver na ignorância e nos frutos que isso lhes rende. Têm prazer único no suprir apenas mal e porcamente o bicho. DNA desperdiçado. Ejaculada pelo ralo. E pior, continuam com aquela cara de mal comidos. Taí. Vai ver é incompetência em saciar o bicho humano que os tornam verdadeiramente vazios. Por estes, há quem desacredite as boas intenções da raça. Mas com estes, eu exercito meu lado malicioso. Perversa e pecaminosamente malicioso. Pergunto o que andam lendo. O que viram no cinema ontem. Só para, secretamente, achar graça da desculpa. E depois, com cara de total mocó, se têm gostado do BBB.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Então...



Ainda atrapalhada com o monte de sarna que eu arrumei pra me coçar, já estou até com urticária por não conseguir escrever e postar as fotos da parte final da viagem ao Pará. Então, quando as brechas forem aparecendo eu vou postando. Devagar e sempre. No 1º de janeiro, acabamos indo passar o dia com nossos cicerones paraenses na Praia de Cuiarana. Mais ao norte de Salinópolis. Um lugar bem calmo e lindo. Só pra variar.

Depois de almoçarmos um delicioso Filhote com risoto e purê de mandioquinha num hotel bem bacanudo, Robson, Savana mais Júnior e Adriadna receberam a gente na gostosa casa do seu Expedito. Cheia de árvores frutíferas no imenso quintal. Com uma vista maravilhosa, em frente a um braço de rio que já desemboca no Atlântico. O rio vem da direita e dá no mar. Que fica à esquerda. Muito à esquerda. Porque tem uma maré vazante impressionante. Vimos a água batendo há quilômetros. Mas todo o rastro dela permanecia por onde caminhamos. Poças. Caranguejinhos (do tamanho do meu mindinho). Conchas. Marcas na areia. E uma lama preta tão melequenta que encardiu nossos pés.

Então, fomos caminhando e caminhando até um curral. Um emaranhado de madeira em forma de um grande V. No vértice, uma gaiola pra reter peixes durante a baixa da água. Lá dentro, dois peixões prisioneiros numa pequena poça d'água.

Milhões de casinhas de pequenos moluscos cobriam as madeiras do curral. Esse crustácião devia estar escondido em algum pedaço de mangue. E pelo jeito, foi pra panela.
Infelizmente, tem também lixo, pra mostrar a falta de noção de alguns. O que acaba levantando uma bolaça pros gringos dizerem que não conseguimos cuidar do que é nosso.Essa é a flor da Carambola, que eu nem fazia idéia. No quintal da casa do seu Expedito. Tinha também Manga Rosa. Muruci. Côco. E essa frutinha de casca grossa que eu simplesmente não consigo lembrar o nome.Se alguém quiser me mandar de volta pra lá pra algum "celvisso" desimportante, não vou ficar triste.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Salinópolis...




Para o reveillon escolhemos uma praia do litoral atlântico, ao nordeste de Belém. O visual é maravilhoso como todo o resto. Mas na maioria das praias de Salinópolis, os carros podem entrar. O que não faz muito a minha praia. Alguns mais desatentos, esquecem que a maré baixa. Milhares de metros. De verdade. Mas volta mais tarde. Di com força. E são pegos no meio do caminho. Hillux, Varilux, Santas Fés, Tucsons, Rams, Fs milhares com suas trações completas espalhavam-se pelas areias de algumas das praias que conhecemos. Farol Vermelho, Atalaia e Maçarico. Badaladíssimas. Bares. Azaração. Congestionamento na areia. E uma moda por lá: todos abrem os porta malas dos carros equipados com sons poderosíssimos. Cada um com uma música. Um estilo. Um volume. Uma loucura. Pra quem gosta de agito, um pratão. Mas como queríamos
um pouco mais de sossego, acabamos encontrando um cantinho chamado praia da Curvina. Uma imensa faixa de mangue preservada, e protegida por lei, impede o acesso dos carros. Conclusão: poucos frequentam. Então foi lá mesmo que pulamos nossas 7 ondinhas. Na falta de champagne, tomamos nossa Ice Vodca. Fizemos nossa oração. Nossos pedidos. Intenções e ziriguiduns pra 2009. Tudo em paz. No calçadão da orla, fogos e música. Na praia, só os da paz. No dia seguinte, foi também lá que uma caminhada quase sem fim mostrou mais delicadezas de um lugar tão especial como o encontro do mangue com o mar.
Foi nesta orla, que demos a primeira corridinha no calçadão do ano. Um calçadão cheio de Primaveras e Palmeiras. E Garças. Gigantes. Observando todo o movimento. Lá também comemos uma surpreendentemente gostosa pizza no Paulista. Foi assim que, em Salinópolis, recebemos 2009.
Ainda conhecemos uma outra praia fantástica naquela região, com nossos amigos paraenses, que vai merecer outro post amanhã, de tantas fotos lindas que fiz por lá.