domingo, 29 de abril de 2012

Diretamente da Ásia e Oriente Médio...

Uma das coisas que mais me dá prazer na vida social é encontrar pessoas que passaram por caminhos diversos na vida, mas compartilham comigo algumas afinidades sobre assuntos dos mais variados ou uma postura simples de vida parecida com a que desejo pra mim. Enfim, um amigo em potencial. Não dar mais espaço pra gente que não respeita minhas nova escolhas ou que não tem mais nada a ver como que quero pra mim, tem sido uma escolha bastante difícil e sempre me pareceu fadada a solidão. Então, é muito bom saber que essa regra não existe. E o mais legal: programas muito mais a ver comigo tem brotado dessas escolhas. Sábado, estive na sala SP para ver o Grupo Pia Fraus junto à Sinfonieta TUCCA Fortíssima no Aprendiz de Maestro, com o Carnaval do seu Noé. No domingo, depois de um almoço indiano saboroso no Tandoor, desistimos do cinema para ver a exposição Jóias do Deserto, no Centro Cultural FIESP - Ruth Cardoso, no SESI/SP. Coleção de Tereza Collor, montada em suas viagens pelo mundo em lugares como Índia, Tibet, Nepal e arredores desérticos  - a única parte que sinto falta de ter muuuuito dinheiro. Tem muita coisa com a minha cara que ainda quero experimentar e voltar a fazer. Domingo que vem, se o sol aparecer, quem sabe não pego o trem pra Paranapiacaba pra ver o Big Ben brasilis e as novidades da serra paulista?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vermelho...

Presente de aniversário atrasado é muito bom porque chega de surpresa. E esse, além da surpresa, trouxe o encantamento. Ganhei o ingresso pra ver Vermelho, com Antônio Fagundes, da amiga querida Sandra Ribeiro. A peça é no mais novo teatro da cidade, Geo, no Complexo Ohtake Cultural, em Pinheiros, que por si só já é um programa a parte. Uma reflexão sobre o que é e pra que serve a arte. Ou outras coisas que deveriam rasgar o peito da gente por dentro e fazer a gente pensar, olhar de novo, refletir, criticar e reconstruir. Diferente. Melhor. Ou pior. Enfim, que faz a gente sair do lugar. Da zona de conforto. E não serem feitas apenas por vaidade. Ego. Ou alpinismo social. Um espetáculo delicado e sensível sobre os possíveis motivos de um episódio da vida de um artista que fiquei com vontade de conhecer mais. De ir à Nova Iorque só pra visitar de novo o Guggenheim. E se isso não fosse suficiente, ao final da peça uma sobremesa, presente dos atores: mais histórias sobre o pintor, Mark Rothko, e o Expressionismo Abstrato que não cabiam em cena e que sacudiram o mundo ao seu tempo. De 5ª à domingo no Teatro Geo.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Só para os fortes...

Delicadeza e compaixão não é para os fracos. As neves do Kilimanjaro. Filme francês baseado no texto de Victor Hugo, Les pauvres gens. Será que o cinema também pode mudar o mundo?