quinta-feira, 31 de julho de 2008

Manias de viagem...


Há quem me ache maluca. Há quem ache engraçado. Mas também há quem compartilhe ou ainda quem tenha pegado a mania de mim. Também há quem tenha outras mais estranhas que a minha. Sempre nas minhas viagens, gosto de fotografar comidas típicas e também o McDonalds do lugar. Acho legal observar as peculiaridades através das diferenças nas coisas em comum, só possíveis por causa da globalização. É quase uma obsessão procurar pra fotografar e colecioná-las depois. Mas nunca vi nada igual a esse cara desse vídeo. Estou com medo de pegar essa mania, porque isso sim, vai ser mico total, apesar de muito engraçado. Se eu começar com algum sintoma, por favor me avisem!
http://br.video.yahoo.com/network/100000089

domingo, 27 de julho de 2008

De olhos puxados para o mundo....


Ainda sobre meu fascínio pela China, ontem adquiri para a minha vídeoteca outro exemplar produzido por lá. Lanternas Vermelhas (Da Hong Deng Long Gao Gao Gua, de Yimou Zhang, China/Hong-Kong/Taiwan, 1991). Conta exatamente o período de transição entre o fim do império e a confusão que veio no século XX. Ainda no National Geographic Channel vi um documentário, A Cidade Proibida, que conta sobre o museu em Taiwan (República da China: ilha, diferente da República Popular da China: continental) que guarda relíquias do tesouro cultural que sobreviveu à Revolução Chinesa e também à Revolucção Cultural. Um absurdo para a época os esforços para preservarem a história do país. Cerca de 19 mil caixas foram removidas da Cidade Proibida num movimento estratégico para evitarem os ataques japoneses e dos nazi-fascitas durante as guerras e que conseguiu escapar para a ilha de Formosa (Taiwan). Nenhuma única peça de porcelana arranhada e hoje é só o maior museu do planeta que conta a história de um povo tão milenar quanto conturbado. Vou rever O Último Imperador (The Last Emperor, de Bernardo Bertolucci, China/ Inglaterra/ Itália, 1987) porque acho que este será meu próximo destino mesmo junto com o Nepal e o Tibet.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pequim 2008...


Nunca tive nenhuma vontade de ir a uma Olimpíada. Adoro viajar, mas muvuca não é comigo. Além disso, com os gastos num evento desses é possível se fazer umas três viagens iguais num período mais calmo. Mas a China é realmente fascinante. E acredito que vai render muita história essa Olimpíada por lá. Por tudo que já fizeram no país para as competições em tempo recorde, pelos exageros incomensuráveis, pela quantidade de gente que esperam e por toda a história do país. Andei lendo sobre como o maior império até o século IX d.c. sucumbiu ao ópio por uma xícara de chá nas mãos da Compania das Índias, o maior império comercial da história, que levou a Grâ Bretanha a seu apogeu econômico no séc XVIII, e todas as conseqüências decorrentes deste declínio, como a independência da colônia Americana e a Revolução Cultural da China (História do Mundo em Seis Copos do Tom Standage, Jorge Zahar Editor e Cisnes Selvagens de Jung Chang, Cia. das Letras).
E agora os Tigres Asiáticos não desistem de querer mostrar ao mundo que não morreram entorpecidos pelo ópio ou afogados no chá. Apenas juntaram forças pra dominar o planeta. Vire seu copo e verá "Made in CHINA".
Mas o que mais me impressiona sempre, é a política que conseguem fazer com o evento. Por isso, vai ser lá. Impressionante. Além disso, o Iraque acaba de ser gentilmente desconvidado. Dissolveram o Conselho Executivo do Comitê Olimpico e as Federações do país pra colocar um ministro mais ligado às questões políticas. Então foram cortados. Pierre de Coubertin deve ter se revirado no túmulo. Coitado. Ideal Olímpico que nada. Eu quero é uma medalha pra dizer pro mundo quem manda aqui.

terça-feira, 22 de julho de 2008

"E se quiser saber pra onde eu vou....

...Onde tenha sol. É pra lá que eu vou"
Ubatuba continua minha Ubatuba com muito sol neste inverno gostoso. Esse foi o melhor peixe do ano. Na Picinguaba (pra sempre preservada). Só faltou um bom vinho, mas não é o que se bebe por lá, então... De qualquer forma a compania tava muito boa e a vista foi esse sofrimento todo aí. E pensar que eu consegui ficar longe por um tempo. Mas não foi sem saudade. Foi sabendo que eu ia voltar. Valeu ainda uma passagem na chegada dos peixes. Uma tainha muito saborosa e um polvo cheio de dedos fresquinhos para o almoço do domingo. Mesmo preferindo o pobre vivo no recife, não deixei de aproveitar o que a vida tem me dado de presente. Afinal ela passa rápido.
E amigo que é amigo, é amigo até na estrada. E divide o sufoco do trânsito já em SP. Que pena que acabou... Que mais que eu posso querer de bom nessa vida? Qualquer finde tem mais!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Beaucoup de symphatie...


Mon professeur de Français:
- A, B ou merde?

Rebordosa...


Sempre depois de uma boa bebedeira, de uma gandaia daquelas, de uma orgia gastronômica, da embriaguês do tico e teco, do happy end e da mania vem o dia seguinte. É o fim da feira. A xepa. Nenhum único esqueleto carbônico disponível para uma única ligação fosfato sequer. É a inanição celular. O efeito rebote. Vulgo: ressaca. Zumbido no ouvido. Pupilas dilatadas. Occipital em febre por qualquer vibração. Articulações espasmódicas. Carne em dor. Boca seca. Hálito: de capô de jipe. Cor: icterítica. Não há sobras da felicidade anterior. Da disposição e vibração, nem sombra. Só cacos e bagaços. Das promessas e planos só um eco chato pra lembrar a inaptidão da realidade.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Salve, Salve...


Um dia depois da Queda da Bastilha, mas pra lá de alguns séculos depois, a Capoeira foi assumida como patrimônio da Cultura Brasileira. O que é da gente ninguém tasca e uma hora comemos do tacho.

Minha liberdade...pra viagem...


Trata-se de eu poder ser quem eu sou. Das minhas escolhas. Das certas e erradas. De gostar do que sou. Das qualidades e defeitos. De gostar de quem me faz querer ser melhor. Mas gosta do que já tenho pra oferecer. De experimentar, ousar, rir e cantar alto. Ter medo e recuar. De fazer o que gosto, com quem gosto, na hora que eu conseguir fazer. Sem repressão. Sem cobrança. Sem críticas infrutíferas. Vale até ser cúmplice. Algoz, jamais. Vai querer agora ou quer que embrulhe pra viagem?

sábado, 12 de julho de 2008

Addiction...


O vício por amor é dose dependente. Quanto mais se tem, mais se precisa pra suprir os efeitos entorpecentes. A abstinência gera uma síndrome pior que a addiction por açúcar, nicotina ou heroína. Mas como com qualquer outra droga, o organismo se acostuma e consegue sobreviver, mal e porcamente, sem. Até o momento em que um único sinal, cheiro ou resquício, ínfimo que seja, esquecido em algum canto do coração mal lavado resolva emergir subitamente pra devastar o que ainda resta de dignidade aos humores viscerais. É a orgia do tico e teco se embebedando nas dopaminas pela presença das migalhas viciantes. Não há tratamento. Só a espera pelo afogamento dos estúpidos no próprio sangue e até que se esqueçam que a vida pode ser muito mais que só isso.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Teoria da relatividade...


"Quanto maiores as massas e quanto mais elas se aproximam umas das outras, maiores os efeitos da relatividade", ou seja, tem seu comportamento alterado pelo outro. E não é que é?

domingo, 6 de julho de 2008

Arraiá no Embu...
















E assim se foram as festanças juninas. A última já em julho foi a mais animada. Ano que vem tem mais.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

E o Meu medo de ter medo de ter medo...


"Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motor
E insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz quando se afoga
E o salva-vidas não está la porque não vemos" (temos?)

Que saudades das letras do Renato Russo. Um ariano com alma de psiciano...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Energia de escape...


Buraco Negro é um objeto que tem um campo gravitacional tão intenso, que a velocidade de atração é maior que a da luz, então não há reflexão de luz. Negro. Impossível ver o que há dentro. Mas sabe-se que há muita, muita energia. Segundo os físicos, de ocorrência normal na natureza. Sinto os buracos negros ao meu redor. Não é difícil entrar em um deles. E tão pouco, fácil de sair. Às vezes é possível desviar-se. Mas não evitá-los. Também sinto a quantidade de energia. Por isso, não se trata de algo que corrói os ossos ou os tecidos moles ou etéreos da existência humana. Mas também não é possível sair ileso. Na verdade há certa desintegração, sim. Mas com a quantidade de energia disponível em tamanha escuridão é admiravelmente viável recompor-se com certa superioridade ao que foi perdido. O problema, na verdade, é a escuridão. Não gosto de pensar no escuro. Há outras pessoas também. Aliás, lá é delicadamente mais provável de encontrar pessoas especiais e partilhar momentos felizes. Mas é no escuro. Tenho claustrofobia no escuro. Mesmo fresco, o ar parece parado. Com esta energia toda, há mais oxigênio e menos poluição, sem dúvida. Mas o sentido dos olhos me é mais caro. Quando o vejo de longe, sei que não escaparei e fujo pelas laterais. Quando sou sugada por um, sei que exercitarei a virtude da paciência. Porque sei que certamente sairei. Sem saber quando. Mas recomposta. Melhor. Purificada, até. E em outra dimensão. Diferente daquela que deixei antes do escape. Com ar mais puro. Até mais colorida. Uma aventura e tanto. Mas que preguiça.