segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ufa..

 
De novo me peguei dando graças à educação que tive em casa. Aqui vai um tanto dos meus preconceitos. Mas de verdade estou feliz de chegar aos 39 sendo quem sou e acreditando no que acredito. Tenho lá meus furos e faço lá minhas revisões periódicas. Sabendo cada dor e delícia de minha existência. Mas tem coisa que eu não me perdoaria. Me livrei de ser malufista, patricinha, consumista, fútil e até neofascista disfarçada de empresária. Podia também querer que os pandas se danassem. Ou achar que todos os pobres gostam de ser pobres porque não gostam de trabalhar. Ou ainda que mulher só é feliz casada, que educação não enche barriga e que beleza é fundamental. Também ia ter uma cólica renal se eu achasse que tempo é dinheiro e que poder, dinheiro e vaidade fazem a gente ser melhor que alguém ou que os modelos existem para ser seguidos. Não tenho vergonha de dizer o que desejo e que também acho um saco o que é um saco. Faço festa para quem amo, choro quando levo um passa fora e lamento quem pretere aproveitar a vida a ser elegante. É, acho que me saí bem. Não sou uma mulher dentro da média nacional e é exatamente isso que me faz acreditar que gosto de quem eu me tornei. Também gosto de saber que sou capaz de me tornar diferente, melhor ou até pior se eu desejar. Prometo que vou usar a segunda metade de minha vida pensando em onde dá pra dar uma reformulada, podexá.

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