segunda-feira, 9 de abril de 2012

Vermelho...

Presente de aniversário atrasado é muito bom porque chega de surpresa. E esse, além da surpresa, trouxe o encantamento. Ganhei o ingresso pra ver Vermelho, com Antônio Fagundes, da amiga querida Sandra Ribeiro. A peça é no mais novo teatro da cidade, Geo, no Complexo Ohtake Cultural, em Pinheiros, que por si só já é um programa a parte. Uma reflexão sobre o que é e pra que serve a arte. Ou outras coisas que deveriam rasgar o peito da gente por dentro e fazer a gente pensar, olhar de novo, refletir, criticar e reconstruir. Diferente. Melhor. Ou pior. Enfim, que faz a gente sair do lugar. Da zona de conforto. E não serem feitas apenas por vaidade. Ego. Ou alpinismo social. Um espetáculo delicado e sensível sobre os possíveis motivos de um episódio da vida de um artista que fiquei com vontade de conhecer mais. De ir à Nova Iorque só pra visitar de novo o Guggenheim. E se isso não fosse suficiente, ao final da peça uma sobremesa, presente dos atores: mais histórias sobre o pintor, Mark Rothko, e o Expressionismo Abstrato que não cabiam em cena e que sacudiram o mundo ao seu tempo. De 5ª à domingo no Teatro Geo.

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