sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tendão astral...


Amanhã começa meu inferno astral. Se eu acredito nisso? "No! Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay". Pra mim a lei de Murphy é como a da gravidade. Então, não custa nada colocar o pé direito pra fora da cama de manhã, fazer o nome do pai e saber em qual casa Saturno anda colocando sua âncora. Só pra checar. Viu o Ronaldinho? Romper um tendão patelar já é azar. E romper os dois, o que é? Depois de anos fazendo uma das coisas que eu mais gosto (nadar...rs..) com meu ombro direito pendurado pelo que sobrou dos meus tendões cronicamente inflamados até o cotovelo, hoje nadei meus primeiros 2mil metros, espantosamente, sem dor. Parecia flutuar. Sem o peso de carregar pelo ombro todo o corpo. Sem o corpo. Sem o ombro. Sem a dor. Parecia o dormir depois de uma puta cólica. Aquele nada que vem como alívio. Um prazer com o nada. Um prazer só com o nadar. Fiquei triste pelo tendão do craque. Mas estou achando que é um bom início de inferno astral o tendão novo.

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