segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Então...



Ainda atrapalhada com o monte de sarna que eu arrumei pra me coçar, já estou até com urticária por não conseguir escrever e postar as fotos da parte final da viagem ao Pará. Então, quando as brechas forem aparecendo eu vou postando. Devagar e sempre. No 1º de janeiro, acabamos indo passar o dia com nossos cicerones paraenses na Praia de Cuiarana. Mais ao norte de Salinópolis. Um lugar bem calmo e lindo. Só pra variar.

Depois de almoçarmos um delicioso Filhote com risoto e purê de mandioquinha num hotel bem bacanudo, Robson, Savana mais Júnior e Adriadna receberam a gente na gostosa casa do seu Expedito. Cheia de árvores frutíferas no imenso quintal. Com uma vista maravilhosa, em frente a um braço de rio que já desemboca no Atlântico. O rio vem da direita e dá no mar. Que fica à esquerda. Muito à esquerda. Porque tem uma maré vazante impressionante. Vimos a água batendo há quilômetros. Mas todo o rastro dela permanecia por onde caminhamos. Poças. Caranguejinhos (do tamanho do meu mindinho). Conchas. Marcas na areia. E uma lama preta tão melequenta que encardiu nossos pés.

Então, fomos caminhando e caminhando até um curral. Um emaranhado de madeira em forma de um grande V. No vértice, uma gaiola pra reter peixes durante a baixa da água. Lá dentro, dois peixões prisioneiros numa pequena poça d'água.

Milhões de casinhas de pequenos moluscos cobriam as madeiras do curral. Esse crustácião devia estar escondido em algum pedaço de mangue. E pelo jeito, foi pra panela.
Infelizmente, tem também lixo, pra mostrar a falta de noção de alguns. O que acaba levantando uma bolaça pros gringos dizerem que não conseguimos cuidar do que é nosso.Essa é a flor da Carambola, que eu nem fazia idéia. No quintal da casa do seu Expedito. Tinha também Manga Rosa. Muruci. Côco. E essa frutinha de casca grossa que eu simplesmente não consigo lembrar o nome.Se alguém quiser me mandar de volta pra lá pra algum "celvisso" desimportante, não vou ficar triste.

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