influências literárias...
Há muito, descobri que sou altamente influenciável. Mas isso já deixou de ser um defeito, também há muito. Lendo blogs de amigos que escrevem bem, dei-me a achar que também escrevo. Ando em devaneios escolhendo as palavras, pontos e vírgulas. Ainda não sei onde enfiar os pontos e vírgulas simultaneamente. Um dia aprendo. Confio na memória que tenho das aulas de português da sexta série de quando aprendi quem são as oxítonas, as paroxítonas e as proparoxítonas. Achei de deixar um certo Guimarães trazer suas influências para o meu texto: inventei a polixítona. Na verdade, roubei a idéia da mãe de uma amiga que pronuncia com tanta ênfase um certo impropério que fiquei de definir a sílaba tônica. Só pode ser polixítona. Nada de original. Há tantos outros idiomas que também ousam acentuar por vezes um só vocábulo. Que seja... Olha no que andei elocubrando: Estou achando estranho o movimento. Aliás a falta dele. Só uma leve desconfiança. Daquelas que a intuição feminina tem só porque já levou alguns foras homéricos na vida. A cortina parece fechada. A luz, esquecida. Dia e noite. A secretária eletrônica já não responde. Nenhum recado. Será que há algo errado? Eu fiz algo errado... Minha auto estima inferior reza, mas deixa claro qual opção escolhe entre merecidas e desejadas férias reconfortantes num paraíso esquecido ou outro olhar para dentro das cortinas, sob a luz. De qualquer forma nas duas opções não tive a menor chance. Tentei me enganar achando que seria só porque, como eu, existe o desejo de uma melhor averiguação para futura convivência mais estreita. Ou ainda, que a timidez e a insegurança são recíprocas. A quem estou enganando? Bom, preciso ganhar a vida, já que sou incapaz de ganhar dela. Tenho uma pilha de livros para estudar.
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