sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quero ser pedra no Inhotim...

Galeria Adriana Varejão
Há umas duas semanas estive em BH. Matei algumas saudades. Não todas. Mas consegui conhecer o Inhotim, em Brumadinho. Um cantim sossegado de mundo, sô. Lá onde o vento faz a curva. Onde o mineirim toma cafezim docim. Pita um cigarrim de páia. Lá, já havia conhecido o restaurante Topo do Mundo (minha foto do perfil é de lá). E também já havia feito uma trilha pelas pirambieiras do Morro do Chapéu. Ambos com vistas incríveis. Então, já sabia que ia encontrar um trem de outro mundo. Especial. O que encontrei foi um Instituto Cultural digno de primeiro mundo no mundo das artes. Um museu de arte contemporânea bacanérrimo. Mas que tem bem a cara de Minas. Na década de 80, o empresário Bernardo Paz cansou de colecionar quadros e resolveu colecionar arte contemporânea. Com dicas do amigo Burle Marx, transformou sua propriedade rural num espaço de quebrar queixo. Um desbunde. No meio de um acervo botânico, com espécies de tudo que é parte do Brasil (e acho que do mundo), arquitetos e artistas plásticos montaram suas obras. De Hélio Oticica a Tunga e Cildo Meirelles. Criatividade não faltou. Seja a céu aberto, seja na arquitetura dos edifícios ou nas próprias obras. E como ficou muito legal, o empresário resolveu abrir as portas e apresentar o mais contemporâneo dos museus contemporâneos do país. O Inhotim. Os programas educativos também já fazem parte do cardápio. E claro, restaurantes super charmosos acolhem na pausa para uma fresca e deliciosa restauração de forças. Porque o trem é grande di com força. Minha amiga, disse que na próxima encarnação vai querer ser pato do Inhotim. Eu bem que já me contentava em ser pedra de lá. Todas, muito bem tratadas. Ok. Tenho sim, uma reclamação. A sinalização na BR381 inexiste. Só sabia que era lá porque sabia que onde era Brumadinho. E a placa indicando o município vai passar sem ser vista.

Pato do Inhotim. Ao fundo Galeria do Lago com uma obra do Tunga (com T). Tudo vermelho.

Eu. Treinando pra virar pedra do Ihnotim...

Pedras do Inhotim.

Pera ao soyu do Inhotim.

Troca-troca. Do Jarbas Lopes.

Acho que esse Oticica cairia bem com as pedras do meu jardim.

2 comentários:

  1. Muito legal o post! Adorei! Aonde fica esse lugar da foto das árvores? É algum jardim botânico?

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  2. Olá Fábio, é o Nhotim. Um misto de museu de arte contemporânea, jardim botânico, reserva, espaço para evento. Simplesmente demais. Fica em Brumadinho, a caminha de Belo Horizonte em Minas Gerais. Abraços!

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