segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Déjà vu...

  
Ontem tava vendo um programa chamado CPFL na TV Cultura, e um psicanalista falava que não tem jeito, sempre nos saímos a um de nossos pais. Mesmo com todas as diferenças e escapes e tal. Somos na essência a mesma essência. Temos a mesma forma de sentir e intepretar a vida. A coisa pouco evolui. Apenas repetimos tudo de novo. Mesmo com o mundo mudando e tudo. O engraçado é que mesmo a gente mundando tufos, não mudamos nada. Fique sem ver um amigo por anos. E ele vai reconhecer seus antigos gestos. Suas manias. Seu sorriso torto. Suas chatices. Todas no mesmo lugar. Os mesmos comentários. Os mesmo preconceitos. Os mesmos medos. E os desejos. Daí esse amigo, resolve conhecer sua família. E não demora a dizer que tu é igualzinho mesmo. A cara do teu pai e a bunda da tua mãe. O bom é conseguir mudar o que você sente quando ouve isso. Ou mesmo achar que isso nem é tão ruim quanto você imaginava. Pelo menos não dá pra reclamar. Herdei a matutice e também alguns valores decentes que não vejo num quinto que anda por aí. É. Até que tem lógica nesse negócio.

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