sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A pessoa é para o que nasce...

 
A pessoa é tão acostumada a ouvir críticas, construtivas ou não, que é quase natural a pessoa ouvir as apreciações e no máximo soltar a bufada galhofa, de chata é, e continuar a conversa. Mesmo já tendo ouvido a mesma história, muitas vezes, da outra mesma pessoa. Isso não é uma queixa. Mesmo porque tem muito, muito tempo que a pessoa aprendeu a entortar na mesma velocidade. Mesmo levando a coisa pra pensar em casa. E mesmo a outra mesma pessoa nem notanto que a pessoa até já amadureceu um pouco mais com a vida. E anda até tentando desentortar na yoga porque uma outra mesma pessoa criticou a pessoa. Mas sucede que a pessoa tomou tanta cacetada ou pensa que sente como tendo sucedido, que a pessoa nem considera anormal quando surge a mesma outra pessoa querendo se aliviar pra cima da pessoa. A pessoa pensa mesmo e ainda pensa por uns dez minutos pra ter certeza se não foi merecida mesmo. Resquícios de uma estima pela própria pessoa mal consolidada em tempos remotos. Mas a pessoa também aprendeu com as entortadas que aprendeu a dar é que a outra mesma pessoa não acha normal ouvir uma apreciação, construtiva ou não, uma aliviada da pessoa ou merecida mesmo. Porque a outra mesma pessoa sabe os defeitos contados em confissão da pessoa. E além disso, a pessoa tem problemas. A pessoa que tem problemas, tem problemas.  Então só pode ser da pessoa mesmo. Então, o problema é sempre da pessoa. E por isso a pessoa é para o que nasce.

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