quarta-feira, 16 de julho de 2008

Rebordosa...


Sempre depois de uma boa bebedeira, de uma gandaia daquelas, de uma orgia gastronômica, da embriaguês do tico e teco, do happy end e da mania vem o dia seguinte. É o fim da feira. A xepa. Nenhum único esqueleto carbônico disponível para uma única ligação fosfato sequer. É a inanição celular. O efeito rebote. Vulgo: ressaca. Zumbido no ouvido. Pupilas dilatadas. Occipital em febre por qualquer vibração. Articulações espasmódicas. Carne em dor. Boca seca. Hálito: de capô de jipe. Cor: icterítica. Não há sobras da felicidade anterior. Da disposição e vibração, nem sombra. Só cacos e bagaços. Das promessas e planos só um eco chato pra lembrar a inaptidão da realidade.

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