segunda-feira, 23 de julho de 2007
Finalmente Estocolmo...e partindo da Escandinávia
Quem me conhece sabe que meu gás acaba rapidinho, apesar de toda minha vontade. Mas no fim da viagem, em Estocolmo, nem a chuva me desanimou, peguei meu último restinho de forças e depois de deixar a mochila no Hostal fui andar pela cidade. Só que não fui para o lado do centro, assim, não havia o que procurar, eu veria o que a cidade me mostrasse. Cheguei a uma catedral lindíssima (Foto_1) que mais parecia um castelo no alto de uma colina: Kirkosal. Em toda a Escandinávia só encontrei uma igreja Católica. Aqui a maioria é Luterana. Assim, fiquei devendo um terço para a coleção de minha mãe... Não que eu seja religiosa, o que não sou mesmo, mas adoro ver a arquitetura e a arte nestes locais, e as igrejas Luteranas, por princípio, são mais simples e sem ostentações artísticas. Passei também pela Biblioteca pública (Foto_2)... imensa e lotada nas férias escolares! Essa foi minha única foto em Estolcomo (Foto_3), em um parque com uma trilha de caminhada linda! Só no dia seguinte a caminho da Central Station é que dei uma caminhadinha pelo centro. A prefeitura é esse prédio, simpleeess, nas margens do Mar Báltico (Foto_4). Tratei muito mal de meus pezinhos nessa viagem. Pela 1ª vez descuidei do calçado porque não faria trilhas ou atividade física intensa... Ledo engano de quem acha que caminhar não é atividade física! Inchados e com bolhas em lugares inusitados, ficaram felizes de repousar na fila do check in. Outra coisa que não posso deixar de comentar, pois me chocou muito. Há um nº de grande de brasileiras de nível sócio-econômico mais baixo que mudam-se para lá pois se casam. Em Oslo, uma moça no ônibus contou que há pouco havia se separado por não suportar o ciúme e a intransigência do marido em não deixá-la trabalhar fora. As mulheres escandinavas são independentes mesmo. O feminismo definiu os papéis e estabeleceu verdadeira igualdade entre homens e mulheres por lá. Fiquei imaginando que alguns homens nórdicos não dão conta disso e procuram mulheres culturalmente mais submissas. Por outro lado, as mulheres brasileiras, encantadas com toda a diferença que essa nova vida representa, não se apercebem disso. E por algum tempo julgam que irão ajeitar a vida, como se faz aqui no Brasil. Até que descobrem que, na verdade, o marido pode não desejar que ela seja independente como era de se supor... Triste realidade dos relacionamentos humanos... Pena que a entrega seja norteada por tantas coisas alheias aos sentimentos simplesmente... Estou indo para Lisboa!!!
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Sil
ResponderExcluirSeu blog tá chiqueressimo, inteligente e bem humorado como você!!!
Tô gostando demais, sô.
Bjs
Lulu
Vc tem que mandar umas fotos das nossas aventuras p eu postar aqui!!! bj
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