sexta-feira, 13 de junho de 2008

Treze...


Adoro uma sexta feira treze. Mas não qualquer sexta feira treze. É treze de Junho. Segundo nossa cultura pop-religiosa, dia de Santo Antônio. Que vá lá, não é qualquer santo. Dos três, comemorados nesse mês delicioso cheio de quermesses, quadrilhas e comilanças quentinhas, acho que é o mais simpático. Realmente não sou a mais fiel devota das tradições e culturas populares, mas tenho boas lembranças das festas juninas na escola dos tempos de menina. Adorava quando descíamos para o pátio para os ensaios das coreografias. Era menos bunda na cadeira. E por causa disso sou uma boa pé de valsa. Minha mãe mesmo sempre confeccionava meus vestidos. Lembro até de uma das festas que nos colocamos de Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo e dançamos ao som de Gilberto Gil. A última quadrilha foi no colegial. Depois, só algumas festas na USP ou no colégio de algum amigo professor. Nos últimos anos, nem a cor de um único pé de moleque, milho verde ou paçoca. Fim de semestre significa trabalho em dobro e encheção. Mas este ano, já aprontei minha prenda, comprada numa loja muito da garbosa, e hoje vou fazer aquela simpatia no capricho pra Santo Antônio, porque este ano minhas tranças vão arrancar suspiros na quadrilha junina!
"E o balão vai subindo,
vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo
E a noite é tão boa!
São João, São João! (não é Santo Antônio???)
Acende a fogueira
do meu coração!"
Eita, que neste mês eu vou me acabar!

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