segunda-feira, 3 de março de 2008

Confusões processuais...


Já me peguei algumas vezes pensando que tenho preconceito de quem tem preconceito. Quanta arrogância a minha achar que não tenho lá os meus também. É só procurar direito que acabo achando outros. Tão feios quanto o de cor, religião, opção sexual... Talvez mais fáceis de colocar em baixo do tapete. Mas estão lá. O de desejos, o de mudanças, o de fazer a mesma coisa sempre, o de quebrar paradigmas, o de fazer o que todo mundo faria, o de ser peace and love, o de ser pitbull, o de gostar de orgânicos, o de gostar de churrascaria gaúcha... Não ter preconceitos que é moda não ter é mais fácil. O mundo sempre foi e sempre será cheio de diversidade, graças a deus! Narciso gostava do lago não porque era diferente, mas sim porque via seu reflexo nele. Há um pensamento da Yoga que diz que é preciso compreender para perdoar e só assim conseguir amar. Saber apreciar, conviver ou só respeitar é o grande desafio para eu conseguir ser mais feliz e me incomodar menos com a conta de luz alheia. Mas eu sempre achei mais fácil falar a respeito. Acho que vou precisar de outra encarnação para conseguir agir assim.

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