domingo, 30 de março de 2008

Saudoso Paulistano...


Não! Eu não sou do tempo do Bonde em SP. Ele se foi em 68, três anos antes de eu nascer. Mas não canso de ouvir as histórias de família sobre ele pois, sou duas vezes neta de funcionários da antiga Ligth e CMTC. Meus avós, um era fiscal de bonde e outro enfermeiro da companhia. Além disso, nesse fim de mundo que sempre foi Santo Amaro para a cidade, o bonde levou e trouxe minha família para um pouco mais perto de SP. Esta foi a última linha a ser desativada. Minha mãe se recorda do último dia em que ela pegou o bonde do trabalho pra casa. E agora como ando namorando com a fotografia P&B não foi difícil juntar A + B. Me fez refletir como seria bom termos o bonde por aqui como em muitos países ainda o fazem com bastante economia e sustentabilidade. Fiquei triste com as fotos dos acidentes e os problemas delegados a eles. No entanto, nosso trânsito só se tornou mais caótico, mesmo sem eles. Não tenho dúvidas que trata-se de um problema de cidadania e não de bondes... Fernando Portela. BONDE - SAUDOSO PAULISTANO. Editora Terceiro Nome. 2006.

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