segunda-feira, 10 de março de 2008

Cinema, aspirinas e Urubus...


Filme iraniano filmado no Brasil. Sem muitas palavras, a dor da vida dura no nordeste do país e as mazelas na Europa pela estupidez de Hitler. Cinema, aspirinas e urubus. Marcelo Gomes, Brasil, 2003.

6 comentários:

  1. Mandou bem nos filmes no finde, hein? Gostei desses três que vc comentou. "Cinema, aspirinas e urubus" é demais, gostei muito. Fiz uma entrevista com o diretor de arte desse filme e ele disse que a parte mais difícil foi esconder a fiação e o tanto de coisas elétricas das casinhas daquela vila. Sinal dos tempos... Mesmo lá no sertãozão, a mudernidade já chegou.

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  2. Nossa Liz. Fiquei achando q eles haviam achado um lugar preservado mesmo. No pé do pico do Itambé, em MG eu sempre visitava um povoado bem daquele jeito... q pena. Vc podia fazer uma listinha pra mim de filmes nacionais legais, heim? bj Sill

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  3. Preservado? Pobre de marré desci, né? Sou bem urbanóide, então não me encanto com a falta de acesso a certas comodidades da vida moderna... Quando soube que aquela vila não era daquele jeito, fiquei feliz por aquelas pessoas não estarem absolutamente esquecidas no meio do sertão. Enfim, são pontos de vista... Depois posso te dar um toques, sim. Hoje em dia tenho sido muito seletiva em termos de filmes nacionais, então estou vendo poucos. Um que acho que vai ser legal é "Chega de saudade", que está estreando por esses dias. Bjs

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  4. Não sou mesmo urbanóide e acho q podemos viver bem, sim, sem mta coisa q julgamos essenciais. Mas não sei se temos pontos de vista diferentes. Acho q estamos é falando de coisas diferentes. Quis dizer preservado no que diz respeito a algum tipo de dignidade mesmo sendo pobre. Em Capivari, MG, não têm acesso a algumas coisas, mas não há bebados e segregados sociais largados na mercearia. Nem crianças pedindo ou prostitutas recebendo turistas. São pobres, mas têm escola na comindade. Cada família, uma boa horta, um galinheiro, porcos e cavalos. Há um velho onibus p irem à cidade. Há TV por parabólica, acesso a internet e biblioteca na sede da associação. Uma vendinha cheia de porcarias industrializadas p concorrer c as frutas q dão no quintal. E uma deliciosa comidinha caseira, como a q aparece no filme p os turistas q chegam p ficar nas casas das família... Parece-me, sempre q vou até lá, q não têm as neuras q temos por aqui...de trabalhar até morrer, de ter tudo p ser feliz, de ter q ir a academia p nos movimentarmos... foi isso q chamei de preservado...

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  5. Claro, entendo seu ponto. Só respondi porque acho que às vezes algumas pessoas idealizam um pouco esse tipo de vida. E nem todo mundo gosta de bucolismo. Pra mim, é uma questão de oportunidade, de ter a chance de escolher que tipo de vida viver. Mas, claro, dignidade é fundamental. Sorry, hoje tô mega mal humorada, parecendo aquela freira velhinha que atendia na cantina da escola, lembra? Uma vez juntei moedinhas pra comprar um sorvete, durante um tempão, e na hora ela cismou comigo, me deu um tapa na mão e me mandou pro final da fila... Até hoje não entendi...

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  6. Fica triste, não! Lembro bem da freira da cantina. O nome dela era Elizabeth. Ela era distímica pra valer. Às vezes as pessoas cismam e tratam mal as outras de graça mesmo... vai ver só pra desopilar o fígado mesmo. Daí penso: fiz minha boa ação de hj, ajudei c o mal humor alheio...rs...
    Tb acho q o povo q mora num lugar como o do filme idealiza nossa vida aqui. Sinceramente não consigo achar bom beber água cheia de química pq tá td poluído. Pegar ônibus lotado neste puta trânsito de SP. Ia gostar mesmo de poder ir de burrico trabalhar ou tomar banho sem aquecimento mas poder beber água limpa e ter um gramadão da porta da minha casa até o trabalho. Mas tb não tive a chance de escolher isso... não aprendi nada p ser feliz num lugar assim...mas uma hora crio coragem e dou o fora... como quem vem pra cá p correr atrás do q deseja...
    Chega de Saudade é de quem?

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