quarta-feira, 30 de abril de 2008
Eu quero fazer diferente...
Não quero me juntar a nenhum rebanho. Muito menos convencer ninguém de minhas idéias. Mas algumas causas sempre me mobilizaram de forma inexorável. Definindo minhas opções profissionais. Minha posição política. Minha visão de democracia. Acredito que dá pra pensar em saídas alternativas às que temos recebido, sem muitos questionamentos, de nossos líderes. Além de procurar saídas no meu dia-a-dia, procuro apoiar quem corre atrás para defender o direito das minorias (Ou serão maiorias?). Só por isso, ploto aqui o link do AVAAZ.org para a Petição aos líderes do G8, ONU e União Européia:
"Pedimos uma ação imediata contra a crise alimentar global adotando as seguintes medidas: moblização de um fundo emergencial contra a fome; remoção de subsídios perigosos que transformam alimentos em biocombustíveis; ação contra a especulação financeira prejudicial; avaliação de políticas comerciais injustas; e investimento na produção agrícola sustentável em países em desenvolvimento."
http://www.avaaz.org/po/global_food_crisis/17.php?cl=85305220
No dia do trabalho, estarei no stand do Slow Food na Bio Brazil Fair na Bienal do Ibirapuera. Um evento focado na geração de oportunidades e na conscientização do consumo de orgânicos. Um dos jeito que achei pra contribuir com o planeta, com a minha saúde e com quem pega na enxada pra produzir minha comidinha de cada dia. A entrada é franca.
Ninguém acredita...
terça-feira, 29 de abril de 2008
Margaridas no parque...
Já estou cuidando dos dedinhos pra próxima mochilada. Espero que as margaridas estejam brotando aguardando minhas lentes. Essas daí foram de julho de 2007 em um parque de Copenhage/Dinamarca.
Segunda estranha...

segunda-feira, 28 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
Auto-estima do outro...
É muito comum cair no que algumas pessoas gostam de fazer. Pura falta de auto-estima. Não, não leio livros de auto-ajuda. Há quem achincalhe a auto-estima alheia porque não tem a sua no lugar. Sabe? Aquele das críticas. Só das críticas. Então. Só consegue se sentir melhor se colocar o outro em lágrimas. Se achando um lixo. Ninguém vai pra frente se achando um lixo. Mas vai, se for um lixo mas não achar isso. É só chegar mais perto que dá pra sentir o cheiro do lixo exalando pelas axilas enquanto põe os acentos no lugar errado. Será que uma hora aparece no CV, o curso de marketing pessoal?
Na natureza selvagem...

sexta-feira, 25 de abril de 2008
Arp Schnitger...

quinta-feira, 24 de abril de 2008
Ia mandar muita gente pra lá...


terça-feira, 22 de abril de 2008
Auto-retrato...
domingo, 20 de abril de 2008
Receitinha...
Bom humor e tolerância são fundamentais pra gente ser feliz. Mas não vale ser tolerante apenas com quem admiramos ou que tenha uma visão aquariana da vida. Na Yôga sempre ouço que a paciência serve para ser usada com a diferença e, em especial, com os de visão mais limitada que a nossa. Vou precisar de muito OMNNNNN...
sexta-feira, 18 de abril de 2008
BBB killer...
Por que brasileiro não se comove com corrupção e não vai cuspir em político safado lá em Brasília? Não entendo qual é a relevância social da imprensa cobrir se a fulana tá na missa de padre cantor. Temos que exigir que a justiça do país funcione, mas daí a transformar a tragédia alheia em espetáculo televisivo, por favor...
Salute per aqua...
Esse é o significado pra o termo SPA, que no último século foi popularizada pelos americanos como sinônimo de clínica de estética e emagrecimento... Mas na verdade, implica apenas na busca da saúde pela água. Como eu não vivo sem minha nadada básica, não vou discordar. Mas fiquei com preguiça de pular na água gelada depois da sauna, como fazem os finlandeses (e com toda argumentação científica a favor!). Prefiro uma banheira cheia de água mineral quentinha em São Lourenço, Poços de Caldas, Araxá, Caldas Novas messm...
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Medicina Ortomolecular...
Sempre aparece algum amigo pra me contar que está tomando tufos de vitaminas e minerais em cápsulas ou algo do gênero. Procuro educadamente contar que nunca li um estudo científico que provasse a eficácia dessa ingestão aumentada, a não ser quando a ingestão pelas vias normais, leia-se comida de verdade, é deficiente. O que é facilmente resolvido: comer direito. E, principalmente, que há vários citando os riscos de intoxicação pela ingestão aumentada de micronutrientes em quantidades absurdamente altas. Então, saiu um estudo dinamarquês pela fundação Cochrane, cuja revisão usou mais de 60 trabalhos totalizando mais de 230 mil pessoas estudadas. Resultado: ingestão aumentada de alguns destes nutrientes aumenta o risco de mortalidade, em especial as vitaminas lipossolúveis. É só fazer uma busca rápida na U.S. National Library of Medicine. Vai um centrum aí?
Minha mãe é uma centopéia...
Nunca vi seus mais de 20 pares de pés. Mas juro que existem. No armário de sapatos aqui de casa há cerca de 26 ou 27 pares de chinelos. Desses que usamos em casa. Confortáveis. Já devem ser mais. Sempre que passamos em frente a uma vitrine, ela diz que está precisando de um chinelinho mais macio. E lá ficam eles. A espera de serem amaciados. Em vão, já fiz algumas tentativas de faxina pra conseguir um espacinho pra um tênis ou uma bota no inverno. - "Sempre uso esse! E esse também. E também aquele outro. Uso todos. Pode deixar aí!" Se usa um por dia, vai usá-los uma vez por mês. Ou então tem mesmo alguns pares de pés a mais que eu.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Inteligência zero...
Depois de ouvir o Excelentíssimo Presidente da República Federativa do Brasil dizer que a bolsa família é como a bolsa que doutorzinho de classe média alta recebe pra fazer pós doutorado nos EUA, achei que era o fim da picada do Aedes quando, com estes olhos que a terra não há de comer, ouvi o mesmo dizer que os alimentos estão inflacionados porque os pobres no mundo estão comendo mais (!!!!). Tem mais, hoje de manhã no Globo Rural (????), soube que o MEC está dificultando há anos o reconhecimento de escolas indígenas de Rondônia como formais pois o ano letivo deles não coincide com o resto do país (!!!! + ????).
Acho que deve virar lei, sim, nossos governantes terem o mínimo de formação para administrarem nosso patrimônio, porque logo logo todo mundo vai achar que não é preciso saber nada vezes nada pra nada, então pra que investir nosso rico dinheirinho em Educação, não é mesmo? Vamos comprar um carrão importado e abastecer com biodísel, feito por doutores americanos e plantado em reservas indígenas, cujos índios podíamos contratar pra serem os motoristas. Olha que idéia boa, acho que o Lula ia gostar....
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Instituto Butantã...
Meu compadre Marcola disse e é a pura verdade. Tomara que nunca saia na Vejinha sobre o Instituto Butantã. Não, não sobre o trabalho com os soros, as cobras, os escorpiões, as aranhas, os museus. A respeito, todo mundo sabe. Nada disso. Ele se referia ao belo espaço cheio de árvores, flores, gramados, trilhas, joaninhas. E que de domingo fica repleto de crianças com bolas e bicicletas, gente fazendo caminhada, casais apaixonados e cachoros brincando soltos. E todos parecem felizes. Todo mundo na paz. É bastante gente, mas parece que todo mundo que tá lá sabe que o outro também está pra curtir um tempinho de sol no sossego. Conheço um outro parque em SP, lindo, mas que que não pode levar bola, bicicleta ou cachorro e tem um segurança a cada m², suspeito até que barram a entrada de algumas pessoas... No Butantã é seguro, não porque está cheio de seguranças. Não vi nenhuma operação ostensiva. Nem porque só há classe média ou os endinheirados da Zona Oeste ou do Morumbi. Também não vi muita gente neste esquema. Mas simplesmente me pareceu que os frequentadores de tudo que é tribo, classe social, idade... têm uma noção mais próxima do que todo mundo chama de cidadania. Cada um curtindo seu momento sem medo do que a aparência do outro possa parecer ou sem a vontade de ficar num lugar onde todos tenham a mesma cor de cabelo, os mesmos livros na estante ou o mesmo carro na garagem. Apesar das aparentes diferenças, as interações podem acontecer sem restrições ou medo de ser feliz. Sem proselitismos, afinal não é essa a idéia dos parques públicos?
sábado, 12 de abril de 2008
A sádica e a masoquista...
Hoje é sábado. Dia de salão de beleza. Tiro uma hora do dia pra esquecer os problemas. Faço as unhas, banho de creme nos cabelos, drenagem linfática para as celus... tudo muito relaxante se não fosse mulher. Porque sempre vem a parte estranha da coisa. É a sessão tortura. É como chamo a coisa. Porque ao arrancar fio por fio da minha sobrancelha, ela termina sorrindo. E pergunta se doeu. Dá tapinhas saltitantes em minha virilha depois da cera pelando ser arrancada num zaz. - " Olha que beleza!", ela diz mostrando os fios enclausurados pela cera. Devo gostar de sofrer, uma vez que sempre volto. E ela, adorar me ver sofrer, pois sempre diz feliz que desta vez não vai doer mais. Sempre dói mais. E eu sempre agradeço na despedida. Mulher deve ser maluca mesmo.
* Este post é para minha querida depiladora Ana, que tem uma paciência de Jó e sempre chora junto comigo!
Distração congênita...
Sempre achei graça na falta de atenção de algumas pessoas na minha família. Para os detalhes. Para histórias já contadas. Tenho uma prima que sempre me cumprimenta ou se despede umas duas vezes. Outra sempre acha lindo meu brinco novo. É sempre o mesmo. Nunca me incluí neste ramo genético da minha genealogia. Exatamente só hoje (ok, distraída mesmo!), percebi que sou tão descuidada ou mais. Com erros. Não os vejo. Os de português continuam aqui. As letras, trocadas após a conferência habitual (fiquei imaginando meus professores corrigindo uma prova minha...). Com gestos. Tenho certeza que já os fiz. Nunca entendi as reclamações. Mas a coisa continua lá. Imóvel. Ou faço repetidas vezes e só descubro que já fiz quando termino. Há dois prontos. Já tinha percebido que tenho problemas com chaves. Desenvolvi uma habilidade de estabelecer rotinas pra não me confundir mais com isso. Deu certo. Pareço maluca, mas funciona. Mas agora tô me achando mais lenta (ainda) por descobrir esse outro defeito só agora. Pensava ser preciosa com os detalhes. Vai ver, inúteis. Gastei memória ram com pouca porcaria.
Pesto e polenguinho...
Já faz tempo que fiz, mas não bloguei. Esqueci. Foi num sábado que cheguei faminta depois de rodar o centro de SP fazendo comprinhas. O pesto já contei que é receita de minha comadre, Ana Yazbek. Já coloquei como recheio do pão para assar ou ainda como acompanhamento pra salada verde (sem o alho!). Um maço cheiroso de manjericão, um ou dois dentes de alho e castanhas do Pará ou brasileira com uma pitada de sal e azeite extra virgem. Eu gosto muito do espanhol, mas o português que minha concunhada traz do quintal dos tios dela, em Fátima/Pt, é melhor. Entretanto, escasso... Então, foi o espanhol mesmo. Usei o mixer para moer e misturar tudo. A massa não era especial. Bavette da Barilla. Deu pro gasto. Mas como tem um joão ratão aqui em casa, ou melhor, uma joana ratona, que come todo o parmesão como se fosse queijo branco, tive que improvisar com o polenguinho. Que ficou muito bom. Mesmo.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Há quatro anos...

quinta-feira, 10 de abril de 2008
Faz tempo...
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Nas nuvens...

segunda-feira, 7 de abril de 2008
Fernando Pessoa...

domingo, 6 de abril de 2008
Inveja verde...
Ainda vou achar uma joaninha pra mim. Essa daí é da Bruna, que eu peguei emprestada pra blogar aqui.
sábado, 5 de abril de 2008
Tudo verde...
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Canja de galinha...

quinta-feira, 3 de abril de 2008
Cozinhar, comer e escrever...
