sábado, 12 de abril de 2008

Distração congênita...


Sempre achei graça na falta de atenção de algumas pessoas na minha família. Para os detalhes. Para histórias já contadas. Tenho uma prima que sempre me cumprimenta ou se despede umas duas vezes. Outra sempre acha lindo meu brinco novo. É sempre o mesmo. Nunca me incluí neste ramo genético da minha genealogia. Exatamente só hoje (ok, distraída mesmo!), percebi que sou tão descuidada ou mais. Com erros. Não os vejo. Os de português continuam aqui. As letras, trocadas após a conferência habitual (fiquei imaginando meus professores corrigindo uma prova minha...). Com gestos. Tenho certeza que já os fiz. Nunca entendi as reclamações. Mas a coisa continua lá. Imóvel. Ou faço repetidas vezes e só descubro que já fiz quando termino. Há dois prontos. Já tinha percebido que tenho problemas com chaves. Desenvolvi uma habilidade de estabelecer rotinas pra não me confundir mais com isso. Deu certo. Pareço maluca, mas funciona. Mas agora tô me achando mais lenta (ainda) por descobrir esse outro defeito só agora. Pensava ser preciosa com os detalhes. Vai ver, inúteis. Gastei memória ram com pouca porcaria.

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